Sequestrando O Noivo

19. Margot Ellene Stromberry Brighetdonn

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Lucius

De alguma forma que eu não conseguia decifrar parecia que éramos uma familia, mesmo que a garotinha de cabelos de fogo não esteja conosco a mais que algumas horas, mas era inegável a leveza e alegria que ela trouxe para mim e para Henry, que esta completamente apegado a Margot, era um nome peculiar, mas que combinava com a nossa garotinha. Sorrio enquanto ando para a varanda da casa, com o celular na mão e precisava cobrar favores, para que a minha familia permanecesse unida e o faria. Ligo para Donald, que me atende no terceiro toque e diz.

_ Sabe que eu sentir que você iria me ligar...

_ Então estava certo sobre isso.

_ O que precisa?

_ Daquele favor que você ficou me devendo, Donald... – Donald era juiz na cidade vizinha e mesmo que ele não pudesse interceder por mim diretamente, sempre havia alguém que o faria e questiona.

_ O que precisa?

_ Que me dê a guarda de uma criança.

_ O que? Você quer adotar uma criança aleatória? Seja mais claro. – Parece chocado com o meu pedido como se eu fosse incapaz de ser pai ou de desejar ter um filho, reviro os olhos, me sento na caldeira de balanço e explico:

_ Meu marido encontrou uma garotinha abandonada no campo, e estávamos juntos, nós a levamos para a delegacia para fazer o que era certo, mas nos apegamos a ela. Conversamos com a assistente social e ela nos disse que não iriamos conseguir a guarda, por ela ser um bebê que era perfil de varios casais que estão na fila a anos. E ja que não vamos conseguir de forma legal, preciso que me ajude.

Donald parece que desapareceu do outro lado da linha, quando penso em chama-lo, escuto a risada alta e afasto o telefone sabendo que seria com certeza motivo de zombação de Donald Linkpenn. Questiono depois de uns minutos.

_ Terminou?

_ Sim e não me culpe por isso, nunca pensei que veria você sendo pai. E soube do seu casamento, você realmente conseguiu o que tanto queria em, muitos teria desistido, mas você esperou e o pegou para você.

_ Não me sacaneia, Donald.

_ Estou sendo sincero, muitos homens queriam ter a sua determinação. – Afirma e questiono.

_ O que precisa ser feito para que ela seja nossa filha legalmente?

_ Vocês agiram certo em ter ido a policial, feito todo o processo. A garotinha esta com vocês? Ou esta em um lar temporario?

_ Esta conosco, nos convencemos a assistente social e qual é o proximo passo? 

_ Vou abrir o processo de adoção e vou organizar toda a documentação, tenho um contato que trabalha nessa area e pode ajudar.

_ Obrigado, Donald.

_ Olha é um processo complicado, mas eu vou conseguir agilizar para conseguir a guarda para hoje ou amanha, mas saiba que vocês terão visitas da assistente social mensais e sem previo aviso. Geralmente as crianças são acompanhadas durante dois anos.

_ Entendo e estou disposto a cuidar de tudo isso, Henry e eu estamos animados com a nossa Margot.

_ É um bom nome, vocês vão ser intimidados para uma audiencia e tem um curso que é preciso fazer, mas vou alegar que a adoção foi de emergencia, por contas das condições que ela foi encontrada.

_ Isso pode dar problema no futuro?

_ Não, vai ser uma adoção regulamentada e legal. Da mesma forma que você me salvou, eu vou te ajudar.