17.Coisas boas

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Henry

Fazia alguns dias que eu evitava o Lucius mesmo que eu o monitorasse de perto e cuidasse das suas medicações e trocas de curativos, e ele está melhorando muito bem e isso me alivia. Mas depois que ele deu em cima de mim de forma descarada, preferir me manter mais afastado, não me sentia confortável com os flertes dele e mesmo que sentisse alguma coisa que eu prontamente ignorava. E depois de muitas tentativas de fuga, iriamos hoje para o campo, para que preparasse os meus oleos de lavanda, Lucius não quer ir, mas ele não tinha opções, penso sobre isso enquanto arrumo nossas malas e escuto vozes na sala, que reconheço ser do doutor Brown e o que ele esta fazendo ali? Continuo arrumando as coisas e Lucius entra no quarto, e revela.

_ Nós temos visitas na sala.

_ De quem? - Questiono sem olhar para ele e ele diz.

_ É o doutor Brown...

Me viro para ele e o encaro e questiono enquanto cruzo os meus braços curioso:

_ O que o doutor Brown, está fazendo aqui, Lucius? 

_ Anjo ele só quer conversar com você sobre... — Para de falar quando levanto a sobrancelha para ele sem entender, e ele continua.

_ Bom ele veio conversar sobre o meu  caso, é normal um médico querer conversar com a família do paciente.

_ É normal quando o paciente teve uma piora, Lucius e você não teve nenhuma.

_ Ou para dar alta ao paciente... —Rebate e me aproximo dele e rosno baixo, entendendo o que está acontecendo ali.

_ Agora eu entendi e não mete essa para cima de mim, Lucius e ele pode vir aqui e me dizer que você está bem, mas ainda sim você vai passar duas semanas comigo no campo me ajudando a fazer essência de lavanda e não tem como escapar disso. Se conforme!

_ Só acho que não é necessário eu ter que ir com você para que você seja minha babá. Já lidei com lesões maiores que essa e fiquei bem. — Reclama e rebato.

_ Eu não vou ser a sua babá e só preciso ter certeza que você vai tomar os remédios na hora certa e que você não vai se esforçar mais do que deve. Então pode dispensar o doutor Brown.

_ Olha vai ter um jogo legal esse final de semana entre os caras, é tradição... — Começa e o interrompo e nego.

_ Você não vai e ponto final.

Continuo arrumando as nossas malas e ignoro a presença de Lucius que parece um garotinho mimado que não conseguiu o que queria e reclama, quando não dou atenção a ele.

_ Henry isso não é justo.

Me viro para ele e comento sem interesse.

_ Sabe muita coisa na vida, não é justa e nem por isso eu to reclamando.

_ Então eu isso é uma vingança  porque eu te sequestrei da sua família? — Me acusa e o encaro surpreso pela acusação dele e nego rapidamente.

_ Não é, mas poderia e a ideia é boa, obrigado.

_ Então porque esta tão preocupado comigo? — Questiona baixo como se tivesse medo da resposta e paro no lugar onde estou. Era uma boa pergunta? Se fosse ser sincero eu diria que foi porque ele me salvou, mas não era totalmente verdade e havia alguma coisa, mesmo que eu nunca fosse admitir. Me aproximo dele, seguro sua mão e olho nos dele, e afirmo sincero.

 _ A única coisa que eu quero é que você descanse e que se recupere, você foi um herói e se machucou por minha causa e eu só quero ter certeza que está tudo bem. E depois que você ficar bem, eu não vou ficar metendo no seu caminho e é só até você se recuperar 100%. Então seja colaborativo e todo mundo sai ganhando.

Aperto sua mão e Lucius parece ter se derretido com as minhas palavras e afirma sorridente, como se tivesse ganhado um prêmio.

_ Anjo tá bom eu vou me comportar e já que fui o seu herói. Não posso decepcionar o meu donzelo inocente.

_ Não vai esquecer isso, não é?

_ Sabe que não, Anjo. Bom eu vou dispensar o doutor. — Se afasta de mim e volta rapidamente beijando o meu rosto, o encaro sem entender e ele revela, como se tivesse lembrado só agora.

_ Aliás a minha mãe quer falar com você, mas eu não sei o que que ela quer exatamente.

Pega o celular e mexe em algo, escuto a voz de Renner no viva voz e ela diz.

_ Oie queridos, como estão?

_ Bem e ansiosos para as nossas duas semanas no campo... Mãe vou deixar você com o Henry e preciso me despedir do doutor Brown.

_ Certo filho e até breve.

Me entrega o celular e tiro do viva voz e Renner diz, assim que a porta se fecha.

_ Você conseguiu dobra-lo e o doutor Brown me contou sobre o pedido de socorro que ele fez a ele. E até teve medo de ir até ai com medo que você o chutasse como fez com os soldados, seria engraçado!

Rir como se fosse algo engraçado e realmente era mesmo, rio para ela e revelo.

_ Bom ele não iria escapar do trabalho duro e é claro que ele iria tentar escapar, mas não há como escapar disso... Mas ele disse que você queria falar comigo, aconteceu algo?

_ Sim eu queria, querido. E não é nada grave e bom Lucius não deve ter contado sobre as minhas habilidades.

_ Habilidades? — Questiono sem entender e ela continua.

_ Eu leio cartas e tenho previsões do futuro.

_ Isso é legal. - Realmente era, mas ainda não entendia o que aquilo tinha haver comigo? Ela tinha tido alguma previsão sobre mim? Não há tempo para questionamentos, ja que ela revela.

_ Bom sei que pode parecer estranho, mas vir nas cartas que algo novo vai chegar na sua vida e na vida de Lucius durante a viagem do campo, algo bom e que vai trazer muita felicidade, mas é algo que você pode negar se achar que não é o momento, mas... - Para de falar e questiono.

_ Mas?

_ Acho que deveriam aceitar, vai ser algo transformador e de grande felicidade.

_ Como assim?

_ Não tenho mais informações, as vezes o baralho não quer mostrar tudo de uma vez e isso é uma particularidade interessante.

_ Não respondo de imediato pensativo sobre as palavras dela que me arrepiaram, algo bom chegaria nas nossas vidas, mas o que era? Algo transformador e cheio de felicidade? E pergunto movido pela curiosidade.

_ Posso perguntar algo?

_ Sim.

_ Quero saber se Lucius e eu seremos felizes? Sabe felizes de verdade apesar do nosso inicio ter sido traumático.

Antes que ela responda vejo Lucius entrar no quarto e não preciso olha-lo por muito tempo para saber que ele ouviu a minha pergunta, me sinto envergonhado de te questionado algo assim e me despeço rapidamente.

_ Renné eu preciso desligar agora, até breve.

_ Vocês serão imensamente felizes juntos e apesar das coisas ruins do inicio, as coisas boas se sobrepassariam e fique tranquilo, Lucius me perguntou a mesma coisa e a resposta das cartas é a mesma. Até breve querido e boa viagem.

Ela encerra a ligação e coloco o celular em cima da cama, fecho a mala e aviso sem o olhar.

_ Estamos pronto para ir.

_ Vamos, Anjo. 

Pego as nossas malas e coisas importantes e saio do quarto sendo seguido por ele até o carro, ele abre o porta malas e me ajuda a guardar as coisas mesmo que eu negue, apenas aceito e entro no carro, e dirigimos para o campo em silêncio tenho muito o que pensar e pelo que a Renné disse parece que será uma grande viagem e sinto minha pele se arrepiar.

Sequestrando O NoivoOnde histórias criam vida. Descubra agora