05-Conhecendo o tio maconheiro

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—Chifuyu... E-ele...—Kazutora apontava para criança que não tava entendendo nada a reação do bicolor, que era muito dramática ao ver do mini alfa.

—Sim.—Chifuyu foi sincero e apenas concordou.

Kazutora começou a se sentir culpado, se ele não tivesse esfaqueado seu melhor amigo, Baji não teria se matado! E essa criança não iria viver sem um pai...

—Qual... É o nome dele?—Disse Kazutora olhando para o ômega, querendo saber mais sobre a criança.

—Poderia perguntar pra mim né, eu tenho boca sabia?—Disse Tsukishima enciumado ao ver o alfa olhando seu pai, achava muito estranho um "amigo" antigo de seu pai aparecer e querer uma conversa.

—Tsuki! Não seja mal educado!!—Chifuyu repreende a criança, que apenas revira os olhos enquanto diz "desculpa".—Foi mal por ele, ele se chama Tsukishima Matsuno Baji!

—Uou, você colocou o sobrenome do Kei nele?—O Kazutora pergunta surpreso, não esperava que o Matsuno iria querer colocar o sobrenome de Baji no seu filho, já que quando morreu, o relacionamento deles era mais alguns pegas no sigilo, mesmo se amando.—Ele realmente é idêntico ao cabelo de pantene, tanto na aparência tanto na personalidade!—Diz rindo e Chifuyu o acampanha, enquanto o garoto apenas fica sem entender o tal "cabelo de pantene".

—Sim, eu imaginei que séria bom eles terem o nome do outro pai, mas também queria que a tia Ryoko pudesse conhecer eles...—Disse Chifuyu.

—Pera, eles? Como assim?—Diz Kazutora super perdido.

—Bom, na verdade eu tive gêmeos! O outro está na escola, e se chama Kei!—Disse sorrindo.

—Nossa! O outro puxou quem? Ou é a cópia descarada do Keisuke também?—Disse o Hanemiya enquanto imaginava a aparência de Kei, e sinceramente, Kazutora sentia dó do loiro se o outro garoto também fosse uma peste que nem o pai era quando criança.

—Cê acredita que eu carreguei eles por nove meses apenas pra virem a cara do Baji???—Disse Chifuyu indignado, enquanto o bicolor solta uma gargalhada e Tsuki apenas percebia que estava sobrando lá.—Mas o Kei na personalidade é igual a mim!

—Nossa, sacanagem isso! Os genes dos Baji's deve ser realmente forte hein, não é atoa que o Keisuke era a cara da tia Ryoko!!—Disse Kazutora se lembrando o quanto Baji Keisuke se parecia com sua mãe.

—Verdade!

Logo o celular de Kazutora toca.

Kazutora povs

Eu atendi o celular ao ver que era Hanma.

Ligação on

—Alô, que cê quer?

—Vai demorar muito aí? É que surgiu algo importante na empresa e não tenho ninguém pra olhar o Hannie, você poderia fazer esse favor pra mim? É que não tem condições em deixar com o Kisaki, não depois do que aconteceu...—Posso ouvir o alfa suspirando.

—Claro, você pode contar comigo pra tudo mano!! Vou pagar as contas e já vou pra casa.

—Muito obrigado mesmo!!

Ligação off

—Foi mal Fuyu, mas vou ter que ir agora...—Digo enquanto passava a não em minha cabeça envergonhado, eu gostaria bastante de passar meu número para poder conhecer melhor o ômega que meu melhor amigo sempre dizia ser gentil e fofo em suas cartas durante a época em que estava preso.

—Não tem problema! Se quiser eu passo o meu número!

—Sério? Eu adoraria!—Digo feliz.

—Claro! É *****-****—Enquanto ele falava, um anotava o número em meu celular.

—Valeu, vou indo agora! Tchau Fuyu, tchau mini Baji!—Digo bagunçando o cabelo do alfa mais novo.

—Tchau Kazu, depois conversamos mais!—Disse Chifuyu se despedindo enquanto o pequeno também se despediu enquanto pensava "já vai tarde".

Após pagar tudo, eu pego as sacolas e vou andando até a minha casa que ficava poucas ruas atrás do mercado.

Bom, quando eu havia saído do reformatório pela primeira vez, eu já não tinha com quem ficar já que minha mãe morreu e meu pai sumiu no mundo, e os poucos parente que eu tinha, morava lá no México mas eu não tinha contato e nem conhecia.

Então Hanma, um cara que era da mesma gangue que eu, me abrigou em seu pequeno apartamento. E aos poucos, fomos criando uma relação de irmãos!

Só que houve a luta entre Valhalla e Toman e o Baji morreu... Depois disso eu voltei pro reformatório mas Hanma sempre ia me visitar!

Após os anos passava, Hanma me contou que não existia mais gangues em shibuya, eu fiquei chocado!

O mesmo me disse que todos abandonaram a gangue pois perceberam que não era isso que queriam pro seu futuro, brigas, porradaria, sangue, mortes...

Hanma disse que acabou criando uma empresa chamada Valhalla! E fiquei sabendo que a famosa Toman também virou inclusive.

E até hoje eu moro com ele, a diferença é que nos mudamos para uma casa melhor e que Kisaki, seu marido e Han, seu filhote, moravam com a gente!

Logo ao chegar em casa, abro a porta e depôs fecho.

Encontro Hanma brincando com o pequeno Han em seus braços na sala, o bebê havia 2 meses.

—Oie, cheguei!—Digo animado chamando a atenção do outro alfa, deixo as compras na cozinha e vou até o Hanma.

—O dindo Kazu chegou, agora é hora do papai trabalhar tá bom meu nenê? Papai te ama!—Disse deixando um selar na testa do bebê que sorria para seu pai, e logo o Hanemiya pega a criança em seu colo.

—Titio vai tomar conta de você!!—Disse Kazutora animado, era um completo tio babão!—Hanma-nii... E o Kisa?

—Ah.. Ele está dormindo ainda, mas não se preocupe, ele tomou os remédios já e o Chouji falou que pegaria ele pra levar na terapia.—Disse o Shuji com um olhar triste.—Bom, vou indo agora! Até mais!

—Adiós!—Disse Kazutora.

E logo o outro saiu de casa, e Kazutora decidiu ir na cozinha olhar o quadro de rotina de Hannie.

—Bom, aqui diz que já mamou, e antes do Kisaki sair, você vai ter que se alimentar para não ficar com fome depois!—Disse sorrindo para a criança enquanto balançava em seus braços.

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Era 13:00, Kazutora já havia feito o almoço e ele e Kisaki almoçaram. O ômega já havia tomado um banho para sair e antes de sair, iria amamentar seu filho.

—Kazu, pode me entregar o Han por favor..—Disse sentado no sofá.

—Tem certeza Kisa?...—Disse apreensivo, sabia o quanto era difícil, mas o loiro se esforçava para tentar ser o máximo presente na vida da criança.

—Claro.. Afinal é o meu filho, não posso deixar de lhe alimentar por causa da minha situação.—Disse pegando o bebê e logo começa a amamentar. Após uns minutos sem ninguém falar algo, Kisaki quebra o silêncio.—Ele se parece muito com o Saki...—Diz enquanto sentia algumas lágrimas caírem e Kazutora se desespera.

—K-kisaki! N-não chore...—Kazutora odiava ver o amigo assim.

—Está tudo bem, não se preocupe! Algum dia eu vou superar, eu tenho que fazer isso pelo Hannie!—Disse soltando uma lágrima enquanto olhava o seu querido bebê.

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