De repente papai

08-Confuso.

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Povs Keisuke

Após o encontro inesperado com Kazutora, eu voltei ao trabalho.

Eu tive que fazer algumas rondas entre Shibuya e Roppongi.

Entre 13:25 estava tudo certo na cidade, então resolvi dar uma passada em meu novo bairro para conhecer melhor!

Estacionei o carro em frente em um grande praça e saiu do carro após trancar.
Eu estava começando a andar quando olhei em mija frente e vi um cara me olhando de forma apavorado.

Assim que eu o vi, eu arregalhei meus olhos e parei de andar no exato momento, eu não queria o encontrar logo agora!

De todos os momentos que eu imaginei, esse é o pior! E eu nem estudei no espelho o que lhe falaria!

Começo a andar até ele pois agora que me viu, tenho que conversar com ele, mas logo o vejo chamando alguém e vejo duas crianças indo em sua direção enquanto seguram sua mão.

Mas... Kazutora me disse que ele não tinha ninguém!!

Será que fui enganado ou apenas o idiota do banana ambulante não sabia?

Quando vejo ele saindo com as crianças de forma apressada, começo a correr até ele como se minha vida dependesse disso! E depende!

Quando cheguei e tentei falar com ele, mas mal saía palavras de minha boca.

Posso ouvir ele sussuarando algo pra si mesmo que acabo não entendendo direito.

Vejo seus olhos enquanto pequenas lágrimas se formavam prontas para cair, e isso me machucou.

Me machucou saber que eu sou a razão dessas lágrimas.

🐈‍⬛

Agora já passava das 17:00 horas, já tinha saído do meu turno e peguei minha moto que havia deixado no estacionamento da D.P.S, o departamento de polícia de Shibuya.

Assim que cheguei em casa, vi que minha mãe estava tricotando enquanto assistia o show da Taylor Swift na Argentina na TV.

—Mamãe...—Digo choroso olhando ela.

A dona Baji olha pro filho sabendo que tem alguma coisa errada, pois o homem a sua frente não costuma a chamar assim, apenas quando o mesmo está muito triste!

—O que aconteceu, meu filho? Senta aqui e explica pra mamãe.—Diz chamando o filho para se sentar no lugar vago ao seu lado e o mesmo foi, logo abraçando a mãe enquanto soltava lágrimas.

Com certeza que depois que tudo se resolvesse, ela iria zoar muito Keisuke por ele estar tão sensível e agir como um criança.

—Eu encontrei ele.—Assim que Ryoko ouve, arregalou seus olhos.

Ela sabia muito bem de quem estava falando, mesmo que seu filho não soubesse ainda que ela já o encontrou.

—Como... Foi?—Ela pergunta temendo que o filho já soubesse sobre as crianças, ou se o Matsuno brigou com o Keisuke.

—Ele quando me viu ficou em choque! Eu fiquei tão péssimo mamãe! Foi horrível ver ele tão abatido... Acabou que ele foi embora e não consegui o alcançar.