De repente papai

04-A vovó é demais!!

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Kei entrou na casa de sua mais nova vó Baji Ryoko, ainda era estranho pra ele...

—Fica a vontade meu bem! Eu fiz bolo de laranja, quer??—Diz Ryoko com um sorriso gentil.

—Eu adoraria, senhora!—Diz o garoto sorrindo.

—Pode me chamar de vovó querido! Mas entendo se achar estranho, afinal nunca me conheceu. Me pode sentar no sofá! —Diz indo até a cozinha.—Ah, prefere Toddy ou café??

—Café por favor!—Diz Kei. Uma das diferenças entre os gêmeos é que um prefere café enquanto o outro achocolatado!

A mesma pega um prato e coloca uma grande fatia do bolo no prato e coloca café em uma caneca para o garoto.

A mesma vai até a sala e coloca em uma mesinha em frente ao sofá para o garoto.

—Muito obrigado, senho- vovó!—Kei decidiu que vai tentar se acostumar a chamar a senhora de vó.

—Me conta como é seu irmão, como anda o seu pai, faz muito tempo que não vejo ele!—Diz Ryoko.

—Ah, meu irmão é muito bagunceiro! Hoje mesmo ele arrumou briga na escola, mas ele também é bem protetor comigo e com o papai!—Diz e dá uma mordida no bolo, após mastigar, volta a falar.—Meu pai anda bem até, quando eu e meu irmão éramos mais novos, era bem difícil... —O Baji mais novo diz triste.

—Como assim? Pode me explicar por favor?—A Baji ficou muito curiosa.

—Acontece que meu pai sentia muita falta do meu outro pai, e as vezes eu o encontrava chorando de madrugada escondido para não preocupar eu e o Tsuki...—O mesmo solta uma lágrima.—Mas agora ele tá bem, e é isso que importa!—Diz secando as lágrimas que tava saindo e dá um sorriso.

—Oh, eu não sabia que isso aconteceu... Eu sinto muito pelo Chifuyu ter sofrido tanto... E vocês também! Eu também cresci sem conhecer o meu pai, e sei como é triste!—Disse abraçando o neto.

—Não se preocupe vovó! Não é como se tudo fosse sua culpa, não precisa se preocupar por que tudo já tá melhor!—Diz retribuindo o abraço da mais velha.

E ao ouvir o que o garoto lhe falou, a morena ficou com um peso na consciência...

Se a mesma não tivesse forjado a morte de seu próprio filho e obrigado ele mentir dizendo que era pro bem dele, seus netos e seu ex genro não teriam sofrido tanto!!

—Bem, quer ver fotos do seu pai criança?? Tem um álbum gigante guardado!—Diz sorrindo.

—Claro!! Eu adoraria, vovó!!—Diz em animação enquanto seus olhos brilhavam. O mesmo coloca o prato e a caneca na mesa após beber e comer tudo que tinha.

—Ok, vou ir pegar o álbum e já volto!!—Diz a Baji indo até um cômodo da casa e logo volta com um álbum em suas mãos e logo se senta ao lado do garotinho.

Ela abre na primeira página e dá o álbum para Kei segurar.

—Esse é ele recém nascido!—Diz a Baji apontando para a primeira foto, que é de um bebezinho de olhos fechados e cabelos ralos.

—Que fofo! Se o Tsuki estivesse aqui, claramente chamaria o papai de calvo!—Diz fazendo a senhora rir.

—Se o seu pai escutasse isso, iria brigar com ele ainda!—Disse se divertindo com o assunto.

A cada página tinha uma foto dele com idade diferente, até fotos tiradas em momentos de desperero tipo Keisuke correndo de sua mãe que segurava uma chinela. Tinha outra do garoto sujo de barro, dele com seus melhores amigos, com o uniforme de sua antiga gangue.

—Nossa, eu conheço eles! Eles são amigos do papai Fuyu também!—Disse Kei ao ver seus tios.

—Conhece? Então você deve conhecer bastante gente que conhece seu pai, né?

—Siim! Eles viviam lá em casa babando encima de mim e do meu irmão quando nascemos!—Disse Kei rindo ao se lembrar de tantas vezes que seus tios apareciam de surpresa em sua casa apenas para mimar os gêmeos Matsuno Baji.

Após ver as horas,  a mais velha vê as horas em seu celular e vê que se passou um tempo.

—Vamos ver se seu pai já chegou.

—Vamos!

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