SEGUNDA PARTE DE RADIOCTIVE
||A sensação de estar segura era rara desde que me mandaram junto com mais 99 adolescentes delinquentes...na verdade 100. Éramos jovens que não sabiam como sobreviver em um planeta que poderia ou não ser habitável...
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capítulo 07
—Porquemetrouxeaqui?
Já fazíam algumas horas que estavamos andando no meio das árvores. Lincoln tinha me explicado sobre algumas plantas e para o que serviam, agora ele procurava uma planta chamada Beladona, que poderiamos a usar como proteção se nos atacassem.
— Porque nós dois sabemos que Lexa quer uma guerreira, alguém que saiba ser como nós, ela espera isso de você. Da Heiress. - ele fala direto ao ponto. - Um bom guerreiro sabe usar as plantas ao seu favor, seja ele para cura ou matar.
— Então você já está me preparando pra quando ela vier atrás de mim de novo. - ele assente ainda andando na frente. - Obrigada.
— Você é minha amiga. - ele parou de andar e se virou pra mim. - E quando nem me conhecia, me ajudou, mesmo eu tendo quase matado o seu amigo. - ele se referiu ao Finn.
— Faria isso de novo. - sorrio pra ele que também sorri. - Bom, como é essa flor?
— Ela pode ser rosa, roxa ou marrom. Nessa região, provavelmente são as roxas. Parece uma estrela com um copo por baixo.
— Ok. Vou para aquele lado. - aponto para a esquerda. - Não se afasta muito.
— Certo.
Me afasto dele e vou para o lado que falei. Até que isso era divertido, mesmo sendo muito dificil, Lincoln sabia muito sobre o assunto. Fiquei impressionada com cada utilidade que as plantas tinham. Claro que não encontramos todas as que ele queria, mas ele tinha certeza de que a Beladona florecia por aqui.
— Legal. - vejo algumas frutinhas mais a frente junto com algumas flores rosas. Assim que a gente achar a Beladona, quero parar pra comer. - Parece ser gostosa.
— Anna, larga isso! - Lincoln corre em minha direção, rapidamente largo a frutinha no chão.
— O que?
— Isso é o fruto da Beladona, uma das partes mais venenosa dela. - ele explica e eu olho assustada para as frutas. - Você é péssima nisso. Se tivesse comido aquilo, estaria morta agora. Só nos separamos por dois minutos.
— Que merda. - olho para as flores rosas. - Em minha defesa, você falou que elas seriam roxas aqui.
— Pelo menos você achou. - ele deu risada da minha cara assustada.
— Um ponto pra mim. - também dou risada, sentindo meu coração voltar ao normal. - Podemos parar pra comer alguma coisa que não vá me matar?
