EPISÓDIO 13 - FAMÍLIA

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Episódio 13 - Família



Quando o Sr. Ki acordou pela manhã com seu despertador, notou o lugar todo arrumado e sem as evidências do que houve na noite passada, sem embalagens de comida e de bebida. Com isso, assustado, pulou e se colocou de pé, depois de jogar água no rosto saiu para respirar ar fresco.

— O que estou fazendo da minha vida, afinal? Preciso tomar uma decisão.

Ele já estava descontente com as atitudes da esposa há muito tempo, mas vinha empurrando com a barriga, pois achava que se abstendo das situações e permitindo que ela fizesse o que queria traria paz. Mas, não foi o que aconteceu. Ela sempre queria mais, quanto mais espaço ele dava conforme se omitia, mais ela o dominava e o sufocava. Suportou muito, mas já estava esgotado.

Do lado de fora, viu o carro de Tae Hyung, um Lotus Exige S na cor branca. Isso o fez viajar por um instante, se lembrando de uma de suas maiores conquistas: dar o carro dos sonhos para o seu único e amado filho. Ele o presenteou com esse carro em seu aniversário de dezoito anos, logo após tirar sua habilitação.

Mas, quando se aproximou pode ver que Tae Hyung estava dormindo com o banco da frente reclinado completamente. Bateu com o osso do dedo indicador no vidro para tentar acordá-lo, mas precisou ser um pouco insistente.

Enfim, o garoto despertou e percebeu o pai olhando do lado de fora, e se ajeitou, saindo do carro em seguida.

— Por que estava dormindo no carro? Por que não foi pra casa? Nossa, você está péssimo meu filho.

Ele ainda não estava raciocinando direito, então demorou um pouco para conseguir formular alguma ideia sensata em sua mente antes de responder.

— Ah, então. - ele disse entre bocejos. - eu estava esperando uma pessoa, e acabei adormecendo. - mentiu, mas não sabia se ele acreditaria.

— E quem foi que tirou o lixo da minha sala ontem a noite?

— Ah, tem isso. Eu passei lá pra falar com você, mas te encontrei dormindo. Aí resolvi tirar o lixo, porque já tava fedendo, pai.

— E por que não foi pra casa? Eu sei que você não estava esperando por ninguém, afinal, não tem muitos amigos por aqui. - ele disse sério, pois conhecia seu filho.

— Ah, então. - ele tentava formular alguma resposta para isso, mas não conseguia pensar em mais nada além da verdade. - é que a mamãe levou a Buyan pra casa.

— Não acredito.

Ele colocou a mão na testa em desaprovação, sabia exatamente o que significava.

— Não acredito que ela fez mesmo isso. O que tem na cabeça dela? - continuou o mais velho frustrado e confuso. - Você sabe que sou amigo do pai dessa garota, Jin Soyu, e ele me disse que tinha umas ideias para fundirmos nossos negócios, afinal ele se tornou um deputado muito influente, tinha até um plano interessante para os próximos dez anos. Mas, sua mãe insiste com essa ideia antiquada de que para nos beneficiar a longo prazo nossos filhos tinham que se casar e blá blá blá.

— Então, isso é mesmo ideia dela?

— Infelizmente sim, filho. Mas olha, eu não concordei com nada disso, e nem o Jin Soyu, pelo que eu saiba. A não ser, que eu ainda não saiba de tudo. - o mais velho disse pensativo.

— Isso é muito plausível. - acrescentou o garoto também muito reflexivo. - Vamos comer alguma coisa, estou faminto, é difícil pensar assim sem comer nada.

— Você tem razão meu filho, vamos encontrar um lugar para comer.

Havia uma lanchonete ali por perto que já estava aberta, mesmo sendo muito cedo. Lá, eles pediram um generoso café da manhã, e se sentaram com vista para a avenida.

MY GOOD BADBOY - LEE MIN HOOnde histórias criam vida. Descubra agora