EPISÓDIO 25 - RELAXA, NÃO TEM COMO PIORAR

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Episódio 25 - Relaxa, não Tem Como Piorar


O clima no campus estava muito tenso, todos andavam cochichando algo sobre o acontecido de dias atrás e dirigiam olhares para os protagonistas de tal drama.

— Não é possível que isso esteja se repetindo. - dizia Do Sik vendo sua amiga sentada no canto mais afastado da sala, sozinha. - Algo não está certo.

— Tem razão, algo está muito errado. Eu sabia que coisas assim aconteceram quando aquela megera voltou para cá. - disse Oh Min.

Eles se aproximaram dela e não deixavam que ela ficasse só, pelo menos nos dias em que ela tinha aulas com eles.

Todos os seus amigos se revezavam para fazer companhia, não deixavam que ela ficasse sozinha nem um segundo sequer. Ainda assim, ela recebeu uma última ameaça num bilhete que caiu de seu armário.

"Se você não sumir por conta própria, eu vou garantir que isso aconteça."

Isso a deixou tão assustada que derrubou tudo que estava segurando, e Ji Sun que estava com ela naquele momento se assustou muito.

— Isso é uma ameaça real. - disse Ji Sun. - Temos que denunciar.

— Tá doida? O dono é pai dele, se eu denunciar vamos ser expulsas.

— Primeiro, será mesmo que foi ele? E se foi, eu acho que seria melhor ser expulsa do que continuar vivendo desse jeito.

Jin Ha notou a tristeza na fala de sua irmãzinha e lhe deu um abraço. Não tinha o que dizer, mas no fundo ela acreditava nisso também.

[...]

Ki Tea Gu foi procurar seu filho depois de ficar sabendo dos últimos acontecimentos, e descobriu que ele passou algumas noites sem ter para onde ir de novo, mas dessa vez não o procurou como antes.

— O que foi pai? - ele disse sentado em uma mesa do lado de fora de uma lanchonete qualquer.

— Onde você tem andado? Sua mãe está preocupada.

— E você fala com ela por acaso?

— Eu não, mas ela me manda mensagens de modo insistente. Fiquei sabendo do que houve no campus. O que tem a me dizer?

— Em minha defesa, dessa vez não fui eu, foi a Jin Buyan. Ela ficou com ciúmes de uma colega e a atacou.

— Você precisa dar um jeito nisso, filho. - ele disse preocupado. - Mas não foi por isso que te chamei.

— Foi pelo que então?

— Nossos negócios estão caindo. Não sou sua mãe, não quero te obrigar a fazer nada, nem concordo que esse casamento seja a solução para a estabilidade do nosso contrato com o governo. Mas a realidade não mente e não espera. Esse ano ainda eu vou colocar você como responsável por alguma parte importante da empresa, só ainda não sei qual. Então, quero que se comporte com responsabilidade, começando agora.

— como assim? O que você quer que eu faça?

— É simples. Aceite os métodos da sua mãe e se dedique a isso, pois ela também gerencia os negócios da família, e não posso deixar de considerar as escolhas dela. Ou, crie uma solução melhor que a dela para garantir a nossa estabilidade para pelo menos os proximos cinco anos, depois conversamos sobre o resto.

— Entendi. - ele disse refletindo.

— Filho, eu não me importo com quem você vai se casar, na verdade, quem sou eu para te dizer o que fazer? Mas você deveria se importar, afinal, sendo uma decisão lógica ou sentimental, quem vai lidar com as consequências será você.

MY GOOD BADBOY - LEE MIN HOOnde histórias criam vida. Descubra agora