MY GOOD BADBOY - LEE MIN HO

EPISÓDIO 27 - E TINHA COMO PIORAR MESMO...

Episódio 27 - E tinha como piorar mesmo...

Depois que Tae Hyung se acalmou, seu pai e Jae Sung se juntaram a ele para decidirem o que fariam a seguir.

— Quem teria algo contra essas meninas? - indagou Tea Gu.

— Jin Buyan. - afirmou Tae Hyung. - ela me ligou hoje mais cedo me dizendo muitas bobagens, mas no fim disse que eu ia pagar. Tenho certeza que foi ela. Eu só peço a Deus que elas estejam a salvo.

— Não vamos nos apavorar e nem imaginar coisas, precisamos ser sensatos e manter os pés no chão. - afirmou seu pai.

— Ga Yeong e Jang Lee encontraram uma coisa no quarto de Jin Ha. Um bilhete de ameaça. - Jae Sung mostrou a foto que ela mandou para os dois.

— Uma ameaça já é outro nível. Essa amiga dela não sabia disso? Ela não contou nada antes? - disse Tea Gu.

— Não, parece que ela só sabia que Jin Ha esteve recebendo bilhetes em suas coisas, mas não eram graves como esse. - respondeu Jae Sung.

— O que aquela louca quer afinal? Tudo isso porque não vou me casar com ela? Ainda assim, mesmo se me casasse, nunca seria capaz de amá-la como ela espera. - dizia Tae Hyung tentando encontrar algo útil em suas memórias.

— Precisamos fazer um boletim. - disse Tea Gu. - Não tem nem seis horas que elas desapareceram, mas um bilhete de ameaça muda o quadro.

Eles se reuniram na delegacia mais próxima, que ficava não muito longe dali. O plantão da madrugada era feito com tanta má vontade, que ninguém sairia dali tão cedo.

— Eles pensam que elas foram dar um passeio é? Elas foram SEQUESTRADAS! Dá pra alguém fazer seu trabalho nesse lugar? - dizia Ga Yeong indignada.

— Que decepção. - afirmou Tea Gu. - Eu jurava que a polícia faria como nos filmes, nos pediria todos os dados, nos interrogativa.

— Eu também. - disse Jang Lee. - já vi tantos filmes policiais, eles nunca agem assim.

— Menos quando é polícia corrupta! - afirmou Jae Sung.

— Será que dá pra vocês levarem isso aqui a sério? Se eles não vão fazer nada, eu vou. - disse Tae Hyung.

— Vai fazer o que Hyung? - indagou Ga Yeong. - Vamos pensar juntos, ao menos uma vez na vida.

— O que mais eu poderia estar pensando? Jin Buyan.

— Tem razão. - ela disse com uma mão no queixo. - Podíamos ligar pra ela, mas não podemos dizer o que houve.

— Sei exatamente o que fazer. - Tae Hyung respondeu pegando o celular.

(...)

— Ko Jin Ha. Ko Ji Sun. Nunca imaginei que duas garotas tão pobres um dia fossem me dar tanto trabalho. - a mulher afirmou olhando fixamente para os papéis na mesa.

Jin Ha fazia sons, mas não conseguia falar por causa da fita na boa, mas ela estava apavorada e também com muita raiva. Depois de olhar mais tempo para o rosto da mulher a sua frente teve um lapso de memória: viu aquele rosto no dia que esteve na casa de Ki Tae Hyung, era a mãe dele, Ki Mei Ji.

Quando ela se deu conta disso, ficou ainda mais apavorada. Sua irmã ao seu lado, tremia de medo, mas não fazia ideia de quem poderia ser.

— Senhorita Ko. Você deve saber que meu filho, Ki Tae Hyung está noivo de Jin Buyan. Então, por que insiste tanto em estragar os relacionamentos dos outros? - ela dizia enquanto analisava as cutículas. - Por que se dar ao trabalho de se afeiçoar a alguém de uma classe social tão elevada, já sabendo que você não teria chance alguma?