[Prólogo 1]

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(BANG!)

O som da pistola ecoou pelo grande edifício abandonado.

- Limpem essa bagunça! - Arm falou em um tom sério. Mas antes dos caras saírem para buscar as coisas para limpar, foram interrompidos por seu chefe.

- Eu posso limpar. - Pete falou sem humor, indo até os produtos de limpeza. Vestiu luvas amarelas, para evitar as digitais. - Apenas sumam com o corpo, me ajudariam o suficiente. - O homem segurou o balde e o rodo, começando a limpar o chão. Seus homens já tinham saído com o corpo, registrariam antes de sumir com o corpo. Aquele homem era um assediador de merda, além de golpista.

- Você pega muito leve com eles, desse jeito.. - Arm foi interrompido de forma rude.

- Se eles relaxarem, vou matar eles, e eles sabem disso. - Pete respondeu seco. Conhecia seus homens na qual ele chamava de alunos, por conta deles serem muito novos e Pete que os treinava no fim, era professor deles.

Quando finalizou de limpar, tirou as luvas e jogou no compartimento vazio do balde.

- Apenas suma com isso. - Ele encarou os olhos de seu mão direita, Arm, antes de sair andando do local, enquanto acendia um cigarro Marlboro.

Ele nunca compraria um cigarro caro daqueles, mas seu namorado o deu de aniversário, então só restava usá-lo. Por mais que Pete ficasse confuso por seu namorado ter o dado cigarros, como se não se importasse com sua saúde, mas decidiu ignorar seu pensamento no fim das contas

Pete Phongsakorn Saengtham era o chefe dos guarda costas, ele poderia apenas não trabalhar, já que sua família era extremamente influente no ramo, eram grandes exportadores de barras de ouro. Seus pais tinham negócios com a família Theerapanyakul, eles precisavam de funcionários. Pete foi escolhido. Poderia não ir, já que exercia essa profissão e trabalhava como piloto da marinha também, a máfia era coberta pela corrupção. Ao decorrer da vida, suas experiências aumentaram, por isso se tornou o chefe dos guarda costas. Ainda namorava um dos filhos mais velhos de Korn, Vegas. Pete era um homem difícil, era muito arrogante e impulsivo com pessoas que não conhecia, acabando por matar devedores que não deveria, fazendo as outras famílias de facção desejarem a sua cabeça e de Korn. Mas nada que uma negociação não ajudasse.

O unigênito da família Phongsakorn se encontrava no hospital particular da cidade, recém tinha saído de seu banho quente e relaxante, vestia uma calça social na cor preta, uma camiseta social na cor azul claro, sapatos de ponta fina. Olhou seu namorado na cama. Vegas tinha sido atingido após um conflito. Ele se sentou na cama, ao lado dele, segurando em sua mão.

- Vee..acho que é o momento de você parar - Pete falou olhando no fundo de seus olhos, estava preocupado. - Eu vou desistir, não queria te ver nisso também,

Vegas o encarava sem falar nada, então ele suspirou.

- Isso não é da sua conta no fim das contas, então não se meta. - Vegas falou de uma forma rude, fazendo Pete se calar. Ignorando a parte em que Pete falou em desistir. - Vai embora, apenas suma da minha frente, não quero mais te ver. - Ele puxou sua mão do outro que tinha seus olhos lacrimejando. - Some!

Depois de falar aquilo, Pete levantou o olhando, pegou suas coisas e foi em direção da porta, se retirando e a batendo. Naquele dia ele foi para casa dos pais, não queria ficar sozinho, levou aquela situação como um verdadeiro término. A verdade é que ele se demitiria no dia seguinte, seus pais estavam cientes disso. Mas algo surgiu, era um conflito, ele poderia apenas não ir, mas não deixaria seus alunos sozinhos, iria ajudar. E ele foi, depois de abraçar seus pais, como se fosse a última vez. Mas antes de ir recebeu uma ligação.

Devil in Disguise - PETE X BUILDOnde histórias criam vida. Descubra agora