The Good Boy for Daddy

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No caminho de casa, Blake estava no banco de trás deitado tossindo muito e fungando com frequência. Evans pensou na possibilidade do loiro estar gripado, mas havia dado febre nele, então poderia não ser. – Estava mudando o clima da cidade, estava iniciando o período de inverno e começaria a chover com frequência, então seria melhor que o mais velho passasse a se preocupar melhor com os meninos que tinha.

O ar condicionado do carro estava desligado, e mesmo assim, ainda estava muito frio para o corpo febril de Blake. Evans não hesitou em fechar as janelas para a brisa fria não atingir o menino, por mais que ele morresse de calor, ele estava ciente que a prioridade não era ele no momento.

Ao chegar em casa, ele estacionou em qualquer canto dos arredores de sua mansão e logo levou o loiro para dentro, que dormia depois de um turbulento momento. Dennis estava na sala sentado observando Josh, que havia largado o seu posto de sub para virar baby, ele cumprimentou Evans que retribuiu apressadamente e subiu.

- Daddy! — Josh chamou, mas não obteve resposta do mais velho.

- Nosso novo irmão deve estar com algum problema, daqui a pouco ele volta pra gente.

Evans deitou o menino em sua cama, ele estava fervendo como água no fogo, alegava estar frio mas suava como se estivesse a temperatura mais alta que existisse. O estado que Blake estava perturbou Evans, que pegou um termômetro no armário do quarto e inseriu no menino, em alguns segundos o aparelho apitou, confirmando o estado febril do loiro.

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Tirei o aparelho dele, no visor mostrava inacreditáveis 38.9 de temperatura, precisei medir esforços urgentes para baixar essa febre, caso contrário a mesma poderia causar alguns efeitos colaterais se aumentasse mais. Aderi a tática que minha mãe costumava usar de colocar um pano umedecido na testa, peguei um que estava no banheiro e coloquei na testa do Blake, ele relaxou e se mostrou melhor, mas ainda sim liguei pro meu amigo que é médico e me atenderia a domicílio.

📱 [Ligação] 📱

- Oi Evans, boa noite. No que posso te ajudar hoje?

- Oi Lúcio, preciso de um atendimento seu.

- Certo, me diz o que você tá sentindo.

- Não, você não entendeu, não é pra mim.

- É pra algum dos seus mil meninos? Certo. Estou indo, sua sorte que não estou de plantão hoje.

- Tá tá, escroto, vem logo.

- Tá, viado.

📱 [Ligação OFF] 📱

Ele estava a caminho, só me deixava aflito o quanto Blake estava mal, ele não estava sequer um mês comigo e já o deixei adoecer desse jeito. Na minha cabeça eu dou conta de tudo, mas sem sombra de dúvidas os babys quando adoecem dão trabalho de dois juntos. E por mencionar baby, lembrei que agora tenho dois, e por um acaso o outro está quieto demais.. Já já espio ele, aquele safadinho.

Escutei a campainha tocar mas não saí do quarto, eu sabia que era Lúcio que havia chegado, como ele é um amigo de longas datas, ele tinha passe livre para vir em minha casa quando quisesse. Escutei o som dos portões abrindo e aguardei o mesmo aparecer.

Me sentei na poltrona que havia no quarto, observei Blake dormir, sua respiração era funda e seu sono era profundo, ele não fingia ou imitava, tudo que sentia era real e não era como os outros babys que eu já tive: mentirosos.

A porta se abriu, vi a figura masculina do meu amigo, me levantei e o cumprimentei e apontei sutilmente para o loiro na cama.

- Então é esse garotão que está doente. — disse Lúcio tirando seus equipamentos médicos. — Faz tempo que eu não atendo um garoto seu, Evans.

- Até por que eu sou cauteloso e não permito que eles adoeçam, né?

- Mas pelo visto você falhou dessa vez. Essa sua cautela não se aplica em tudo, você pode ser um dom de respeito, mas tem que permitir que os meninos sejam mais livres algumas vezes.

- É uma porra. Se são meus, tem que me obedecer. Eu mando e eles obedecem, simples.

- Tá, Evans. Se senta aí. — brincou. — Vamos ver o que esse pequeno tem.

O médico checou o menino por inteiro, que teve que ser acordado algumas vezes, mas permaneceu imóvel.

- A febre deve ser pela mudança de clima. Meu filho adoeceu também, não se preocupe, ele está bem. Só dê este antibiótico para ele e fique de olho nele. Ah, e não esqueça de dar bastante água para ele.

- Certo. Valeu, você é um anjo.

- E você é o diabo. — Lúcio riu. — Brincadeiras a parte, mas o seu quarto parece suíte de motel.

- Haha engraçadinho. Eu gosto da estética.

- Você é estranho mesmo.. Não é atoa que te chamavam de Lúcifer no Ensino Médio.

- Ninguém me chamava assim, para de graça.

- Ah não, se lembra da L...

- Não cala a boca, vai embora daqui.

- Tá certo bonitão, tô indo já. — Lúcio riu de novo. — Se tiver algum quadro suspeito com o...

- Blake.

- Blake. Me ligue.

- Certo. Tchau. — Fecho a porta e me sento na poltrona de novo.

Lúcio é um filho de uma puta, me lembrou de uma maldita garota do colegial, eu lá quero saber dela, é passado e quem vive disso é baú.

Percebi que Blake estava com aquela roupa pesada de mais cedo, tirei a jardineira e o body dele, ele ficou bem mais fresquinho e mais confortável.

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Me ausentei por alguns minutos enquanto tomava um longo banho, usar terno e gravata o dia todo 365 dias por ano é um incômodo na qual eu já estou acostumado, peguei uma roupa leve consistindo em uma regata preta e uma calça moletom cinza no meu armário e me vesti ali mesmo, Blake estava dormindo e já me viu pelado várias vezes, e sim, ele gosta.

Fui ajustar o jogo de cama e percebi que o lençol estava úmido, mas, não era suor, e sim, urina.

Removi toda a peça da cama deixando o corpo de Blake exposto, ele estava dormindo e havia feito xixi na cama, na minha cama para ser exato, só faltava a febre ter se infiltrado e ele ter regredido enquanto dormia. Ele estava encharcado, tirei ele da cama e o deitei em um enorme trocador do banheiro, puxei todas aquelas peças molhadas e joguei no alçapão com a rampa que daria na lavanderia da minha casa. Eu achei inacreditável a cena que vi, e pelo visto o baby está evoluindo..

- Blake, acorde, vou ter que te dar um banho. Você fez xixi na cama, doce.

- Como assim? — perguntou o loiro sonolento.

- Sim amor, você fez xixi na cama e ainda por cima na minha cama. Irei dar um banho em você por que você está inteiramente molhado e bebês odeiam ficar molhados não é? — Blake concordou com a cabeça. — Ótimo.

Como o loiro estava em estado de calamidade, Evans deu banho e o trocou, colocando uma roupa mais leve e o deitando novamente na cama. Ele teria que ficar 100% do tempo de olho no menino doente.

Um toque bem básico na porta foi dado e a ordem para entrar concedida. Dennis havia entrado de forma tímida no quarto e ficou parado observando o seu dom de costa tomando conta de Blake.

- O que você quer, Dennis? Eu sei que é você.

- Mestre... E-eu acho que irei desistir..

- Você não ouse. Meu melhor sub não pode me abandonar agora.

- Mas.. você só cuida do Josh e do Blake e eu fico de fora de tudo, eu também quero sentir o prazer de ser amado.

- Mas no momento por mais que eu queira muito foder com você, estou ocupado cuidando de seu irmão doente. Logo logo estaremos juntinhos numa cama macia enquanto eu faço você se engasgar com meu pau duro e pulsante, o que acha?

- Certo! — respondeu Dennis animado e saiu do quarto.

- Submissos.. Adoro o quanto eles se excitam quando falamos de brincar..