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Durante a permanência de Blake e Evans no escritório, o loiro se viu entediado diante de tanta luxúria daquele local. Ele estava sem seu celular, que por sinal deve ter ficado em sua antiga casa, suas stress-ball's que aliviavam suas crises de ansiedade durante o tédio. Sua vida mudou mesmo, ele não tinha mais nada do que habitualmente usava.
- Quando meu cliente chegar, aja como um baby, até por que você é um.
- Não 'quelo!
- Olha só. Já está virando baby! — Dois toques são dados sob a porta. — Entre!
- Bom dia. — Um homem elegante havia entrado no escritório.
- Bom dia! Sente-se, por favor. Água, café, suco? Algo para tomar?
- Uma água por favor. Obrigado por me receber.
- Não há de que. No que posso estar te ajudando hoje senhor?
- Eu me chamo Johnny, preciso de seus serviços urgente. Preciso que me defenda em uma causa.
- Que causa seria?
- Eu recentemente me divorciei de minha esposa na qual fui casado por 18 anos, e nesse relacionamento tivemos um filho, Pedro, que não tem nenhum contato comigo pois a minha ex-esposa Merida não permite. Quero propor uma ação de regulamentação.
- Entendo. E você tem alguma briga pessoal com a genitora ou algum delito?
- Não. Apenas descobri a traição dela e exigi o divórcio. Ela não aceita que jogamos 18 anos no lixo por conta de chifres. Pra ela isso tudo é normal. Mas me diga, você acha normal que um casamento de 18 anos seja dissolvido por conta que a sua esposa resolveu dar uns pegas e ir pra cama com seu melhor amigo de infância?
Evans fez uma cara de espanto. No perfio profissional ele esquecia das baixarias que fazia com seus subs em casa.
- Senhor, sua vida pessoal e sexual não é da minha conta. Podemos tratar isso de forma pacífica e mais resumida?
- Sim, perdão. — Johnson fungou. — Quero que me ajude nessa, estou a mais de 3 meses sem ver meu filho que constantemente vem sendo proibido de manter contato comigo por conta da mãe.
- Isso se configura como crime, senhor. A guarda do garoto é compartilhada entre os dois?
- Sim. Ele passa a semana com a mãe e aos fins vem para a minha residência. Quer dizer, vinha, até isso Merida tem o proibido de fazer. Estou solteiro, ganho muito bem e suficiente para sustentar meu garoto. Quero ver meu filho, sr. Evans.
- Tudo bem. Marcaremos uma audiência com urgência. Talvez se entrar com pedido de alienação parental consiga a guarda geral do garoto para si, e a mãe que terá problemas com isso.
- Certo. Tudo que eu quero é ver meu filho.
- Ótimo. — Resolveremos seu caso com mais cautela se precisar.
- Muito obrigado sr. Evans, conto com você.
- Disponha. — Evans acena e o homem sai da sala. — E mais um casal se desfazendo nos dias de hoje.
Evans observou os arredores da sala, Blake estava quieto no sofá enquanto rabiscava alguns papéis. Ao se aproximar, percebeu que os desenhos eram de facas com alguns pontilhados de sangue. Isso era preocupante, o que levaria Blake a agir assim?
- Amor. Está tudo bem?
- Matar o daddy! — Blake riu, infantil. — Daddy sangrar..
- Você enlouqueceu, Blake? Volta, volta agora pra cá. — Evans chacoalhou o loiro que começou a chorar alto e em 1 minuto caiu dormindo no sofá. — Isso foi uma regressão agressiva?
O moreno ficou sem entender, mas ainda sim estava preocupado pois Blake poderia regredir para um baby agressivo mais vezes. Recolheu os desenhos, rasgou e jogou fora. Aquilo era uma forma de má conduta dos babys segundo ele.
Voltando para a sua cadeira, percebeu que o loiro estava acordando de novo. Ele estranhou o lugar, se encolheu e chorou, como se estivesse em um local que o deixasse desconfortável.
- Mãe? Por favor. Não me deixe aqui, tá escuro! — Blake disse em tom assustado.
- Blake? Querido, daddy está aqui e não está escuro.
- Mãe! Ele tá vindo mãe, ele vai me tocar! Por favor mãe, não deixa!
- Blake!
- Me larga! — gritou fazendo um forte eco pelo escritório.
- Blake! — Evans gritou e o carregou. O menino havia tido um pesadelo, e nele, Elias o abusava e o tocava maliciosamente. Ele clamava por Karen, que não apareceu em nenhum momento. — Blake, amor, acorde! Isso foi apenas um pesadelo.
- Papai? — Blake perguntou com um tom de voz infantil.
- Sim amor, sou eu.. o seu papai Evans..
- Papai Evans.. que cuida e protege?
- Sim amor, que cuida e protege... — Os dois se abraçam forte, Blake tremia e os enormes e musculosos braços de Evans o protegiam, o peitoral do moreno era quente e relaxante como uma jacuzzi, seu colo era confortante e qualquer pensamento ruim era dissolvido enquanto estava sob ele.
- Quero ir pra casa, daddy.. — pediu. sabendo que ainda não estava na hora.
- Já já iremos. Antes atenderei mais um cliente e logo iremos, ainda falta 1h para acabar meu horário. Fique aqui no sofá, escute música ou assista algo pelo iPad que guardo aqui e fique quietinho.
- Tá bem..
- É. De volta a ativa.
🫧
O tempo passou e o próximo cliente de Evans estava demorando um pouco. Ele cogitou em desistir mas tempo era dinheiro e permaneceu lá mesmo. Dois toques na porta e o novo cliente entrava, estava meio suado e aflito, parecia que tinha passado por algum nervoso ou alta tensão.
- Bom dia.. — Evans desejou arqueando uma sombrancelha. — O que ouve com o senhor?
- Perdão. É que me atrasei um pouco.
- Tudo bem, o importante é que está aqui. Sente-se e vamos tratar do que realmente importa.
- Certo.
Por alguns instantes, Evans e o rapaz trocaram algumas informações, jogaram conversa fora e tomaram uma água. Mais um cliente atendido com sucesso.
- Pronto, foi o último. Blake querido vamos pra ca..
O loiro dormia no sofá com um dos dedos na boca, isso era fofo e ao mesmo tempo excitante para o moreno dominador, mas ele sabia que não tocaria em Blake enquanto ele não seguisse seguro. Ao carregá-lo, sentiu que o mesmo estava quente, ardia como pimenta e era incômodo para o mais novo.
- Me diz que você não está febril.. — Evans dá mais uns toques no menino. — Vamos para casa. Irei checar sua temperatura e descobriremos.
- Tá fri-frio....
- Amor, não está frio. Com certeza isso é febre, vamos que daddy vai cuidar do menino doente dele.
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The Good Boy for Daddy
FanfictionSer rejeitado pelos pais não é nada bom.. Mas ser vendido é pior ainda. O que uma reviravolta pra lá de inesperada pode causar na vida de alguém?