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Como tudo derrepende virou de cabeça para baixo?.... como vim parar nessa situação? Não sei ao certo e nem sei se quero saber, estava tudo "bem" mesmo com os problemas em casa mas... Todo mundo tem algum problema familiar certo? Mas não consigo imaginar como tudo decaiu tão derrepende... Meu irmão com Toge.. minha mãe com meu pai... Eu.... É muita coisa para assimilar... principalmente com um policial sentado na minha frente em uma delegacia me fazendo perguntas que eu não sei responder.

- Então você está me dizendo que não sabe o que aconteceu com seu pai? - O policial pergunta de novo a mesma coisa - Você pode por favor me dizer novamente o que viu quando chegou em casa? - Pergunta ele enquanto tira os óculos escuros limpa na roupa e os coloca novamente.

- Eu já disse... Eu e meu irmão chegamos em casa e - Desvio o olhar para o chão - Vimos uma trilha de sangue... E ele estava lá

- Ele quem? - Pergunto o policial.

- Eu já disse!

- Por favor diga novamente.

Suspiro tentando manter a calma, que policial chato - Meu pai meu pai estava sangrando a trilha de sangue era dele.

- E você sabe o que aconteceu? Ou quem feriu ele?

- Não não sei - Digo agora mantendo contato visual com ele - Ele... Ele não disse quem foi.

- E sua mãe? - Eu congelo - Onde ela estava?.

- Na-não sei... No quarto deles talvez? - falo desviando o olhar novamente.

Agora é ele quem suspiro e aperta a ponta dos olhos levantando um pouco os óculos no processo - Eu não acredito em você - Ele diz me olhando - Em nenhum de vocês na verdade, sua mãe só sabia chorar seu irmão ficou calado o tempo todo e seu pai - Ele ri sem graça alguma - Toda vez que eu fazia a mesma pergunta ele respondia algo diferente o que você tem a me dizer sobre isso?.

- Bem... - Quando vou falar ele bate na mesa com força me assustando.

- NADA VOCÊ NÃO TEM NADA PARA ME FALAR! NENHUM DE VOCÊS! ISSO É ALGUM TIPO DE PEGADINHA?! ESTÃO TIRANDO UMA COM A MINHA CARA?!! - Ele pergunta enquanto grita.

Olho para ele assutado - Na-não eu - Derrepende a porta se abre e outro policial entra.

- Chega pode sair - ele diz e o policial que estava comigo olha para ele abismado.

- Ma-mas eu ainda não terminei!

- Já está tudo resolvido.. o pai falou.

Olho para ele apavorado e o policial da um sorriso assutador e olho para mim - Parece que seu pai resolveu abrir a boca em? - Ele solta uma risada - Então? Foi a esposa não foi? Eu tinha certeza que.. - Ele foi cortado pelo outro policial.

- Não foi a esposa.

- O que?! - Ele fala com os olhos arregalados, eu quase que soltei um o que também mas me segurei - Se... Se não foi a esposa quem foi?! - Eu e ele olhamos para o outro policial esperando ele falar.

O homem suspira - Ele disse que foi um... Homem um bandido provavelmente é .. - Ele é interrompido pela risada do outro policial - Está rindo de que Katsuki?.

- Do que você acha? Um bandido sério? Está na cara que foi a mulher! Ele só não quer incriminar ela!

- Eu descordo.. a semelhança segundo a descrição do senhor Okkotsu entre esse bandido e o assaltante que ainda não pegamos é muito real para ser um blefe..

- E? Só isso? Tá na cara que é mentira!

- Não importa se é ou não, o senhor Okkotsu já deu o depoimento, pode liberar o garoto.

Derrepende ApaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora