Capítulo 5

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Quando a boca de Olívia encontra a minha, todo o resto do mundo evapora. Apoio uma mão na parede e envolvo o braço ao redor de sua cintura enquanto a beijo de volta. Nossos lábios se moldam um ao outro e deslizam com facilidade. Nossas línguas se movem em uníssono, roçando, duelando, lutando pelo controle. A sensação de beijar Olívia é como entrar em um poço caudaloso de mel aquecido. Sinto que estou flutuando e afundando ao mesmo tempo. Sinto que estou respirando depois de meses vivendo sufocada. Quero devorar cada parte dela da mesma forma que devoro sua boca devagar.

Me inclino sobre seu corpo e sinto seus mamilos desnudos e entumecidos se esfregando na minha roupa encharcada. Sua pele sob meus dedos é tão macia, tão quente, tão molhada... Não sei como parar de beijá-la. Não sei como interromper o desejo e a excitação que disparam pelo meu corpo e controlam minha cabeça. Estou ficando tão molhada por dentro quanto já estou por fora. Não há nada no mundo capaz de me tirar de cima dela.

Arrasto os dentes por seu lábio inferior enquanto sinto suas mãos afundando em meu cabelo, deslizando por minha roupa úmida, mapeando meu corpo. Olívia me puxa ainda mais para perto até que eu não tenha escolha a não ser largar o apoio da parede e pressioná-la contra o chão. Me enfio no meio de suas pernas e arranco a camiseta e o sutiã molhados que me impedem de sentir sua pele na minha. Não quero roupas entre nós. Não quero prová-la pela metade. Naquele momento, quero possuir cada centímetro da pele dela.

Quando me inclino sobre o corpo de Olívia, nossos seios se tocam. Ela geme baixinho e me puxa para que eu continue a beijá-la, contorcendo-se sob meu corpo e esfregando seus mamilos entumecidos nos meus. As pernas esguias enlaçam minha cintura e puxam, fazendo com que minha pélvis encontre a dela repetidas vezes em impactos leves e alucinantes. Estou pressionada contra seu corpo, sentindo a cascata do chuveiro derramando em minhas costas enquanto desfruto de sua pele quente e macia embaixo de mim.

Eu a beijo e a acaricio com os dedos até alcançar o volume de seus seios. O corpo de Olívia começa a arquear quando traço seu mamilo direito com o dedo. Mordo seu lábio inferior e arrasto a boca até seu peito. Meu núcleo lateja e aquece quando deslizo a língua languidamente sobre seu mamilo, deixando-o ainda mais rígido e arrepiado. Oli geme e enfia os dedos em meu cabelo quando fecho os lábios em seu seio e o sugo para dentro da boca. Ela está trêmula. Eu também. Estou com seu seio entre os lábios, sugando devagar, umedecendo-o, aquecendo-o, deslizando a língua de um lado para o outro até sentir que preciso de mais.

— Hellen... — Olívia está sussurrando/implorando, erguendo o quadril para o meu em um apelo silencioso.

Largo seu peito e me endireito entre suas pernas. Olívia fica olhando para meus mamilos enquanto me livro do resto das minhas roupas e permaneço apenas com as meias três quartos que vão até o meio das minhas coxas. Seus olhos deslizam por toda minha nudez antes de concentrarem-se em meu rosto outra vez.

Ela está ansiosa. Está com aquele olhar de cachorrinho e eu estou sorrindo como uma idiota quando puxo seus braços para que ela fique de joelhos.

Tomo sua boca em um beijo molhado antes de murmurar sobre seus lábios:

— Fique de pé, Oli.

Ela obedece.

Olívia fecha o registro do chuveiro, apoia as costas na parede e fica olhando para mim com expectativa. Estou salivando quando engatinho até ela e ergo sua perna para apoiá-la em meu ombro, expondo seu sexo corado e brilhante diante de meus olhos.

Quando meus lábios se fecham sobre o clitóris de Olívia, acho que ela vai desmaiar. Seu corpo arqueia e ela agarra um dos seios, fechando os olhos e emitindo um gemido alto que ecoa pelo banheiro. Meu próprio clitóris lateja em resposta e repito o movimento, sugando devagar e gentilmente, deixando que ela desfrute de todo aquele prazer inicial e entorpecente disparando por suas veias.

Meu Pecado Fraternal - Conto rápidoOnde histórias criam vida. Descubra agora