◈ Arco do passado.

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Esse capítulo fala sobre um pouco da história dos avós dos meninos.

Numa época não muito distante onde celulares e redes sociais não existiam, um jovem príncipe seguia a vida como seus pais haviam planejado para ele.

O jovem príncipe Edward, ou Ed para os íntimos tinha dezesseis anos quando foi chamado ao escritório do pai Rei Urrea. O alfa Lúpus era herdeiro do trono da Inglaterra e segura à risca tudo o que lhe foi ensinando desde o seu nascimento. Suas obrigações com o povo devem superar seus desejos pessoais. Assim era a vida de um rei, ou futuro rei.

    O garoto parou diante da porta do escritório e deu uma última olhada em suas vestes antes de entrar, sempre esteve impecável diante dos pais. O rei Urrea era um alfa robusto de cabelos grisalhos, não era nenhum ditador ou pai ruim, mas era alguém bem rígido e seguidor das normais reais. Ele respirou fundo antes de bater na porta e entrar.

      — Mandou me chamar pai? – com uma postura impecável ele se aproximou da mesa  do pai e notou o general ao seu lado.

      — Filho, que bom que suas aulas já terminaram. Eu preciso que você me represente na inauguração de um hospital na cidade de Birmingham. Infelizmente eu não poderei ir pois tenho assuntos mais urgentes a tratar neste momento. Você ficará apenas dois dias. – o alfa explica e o rapaz assente.

     — Sim, pai.

    — Prepare um discurso adequado e mantenha sua conduta. Sei que não preciso dizer algo assim para você, certo? – o rei confiava plenamente na criação que deu ao filho.

    — Não se preocupe, não vou causar nenhum problema.  – Disse se curvando.

    — Sei que não, filho. Você sempre foi um alfa decente e sempre me deu orgulho. Agora vá e prepare seu discurso.

     — Com sua licença. – ele se curva e deixa a sala.

  O rapaz seguiu pelos corredores até seu quarto, chegando lá notou sua mãe e algumas criadas arrumando sua bagagem. 

     — Mãe!

     — Meu querido, seu pai me avisou sobre a viagem então quis eu mesma ajudar a preparar sua mala. Animado por viajar sozinho? – a ômega indicava para as servas as coisas que deviam guardar.

    — São apenas duas horas de viagem de carro até lá, não há necessidade para tanto  eu poderia voltar no mesmo dia. – ele sentou-se e observou a ômega circular pelo quarto.  Sua mãe era tão gentil e graciosa até mesmo fazendo coisas simples como dobrar roupas.

    — Eu sei que  sim, Birmingham é uma cidade pequena,  mas é uma das maiores produtoras de grãos do país. Provavelmente seu pai acha importante que o povo as cidade seu apoio. E como você nunca foi até lá ...

     — Devo mostrar meu respeito à cidade. – ele conclui.

    — Exatamente. Tenha uma boa noite de sono e partirá logo cedo. – a ômega deixou um breve selar na testa do filho e  deixou o quarto.

    Assim que ficou sozinho o jovem alfa seguiu para a pequena varanda de seu quarto de onde olhava as luzes da cidade ao longe. Como príncipe existiam muitas coisas das quais ele não poderia fazer, uma delas era sair para festas que não fossem oficiais e nunca sair desacompanhado. Coisas como sair a noite pela cidade como os jovens de sua idade não era possível para si.

    Há alguns anos grupos anti-monarquia estavam aumentando e sua segurança era prioridade, afinal ele era o futuro rei. Futuro da nação. Sabia apenas que em algum momento uma ômega seria designada para ser sua esposa e com ela teria um herdeiro e assim garantir a próxima geração.  Seria rei até o último suspiro de sua vida e seu primogênito  seguiria seus passos, um ciclo vicioso que nunca termina.

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