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Bem, não que eu gostasse de me gabar, mas minha família era dona de meta da cidade de Sitka

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Bem, não que eu gostasse de me gabar, mas minha família era dona de meta da cidade de Sitka. Tínhamos diversas lojas pelo pequeno centro e éramos donos de uma pequena ilha onde morávamos. 

— Que tipo de embarcação é essa... Um barco comunitário? Aliás, onde vocês moram de verdade? -Wed me questionou baixo enquanto meu pai tirava suas coisas do carro.

— É só descer isso aqui. -caminhei até a ponta do parapeito da cidade que dava de frente para um belo mar. Apontei para uma mini escada estreita na parede de pedras que dava em direção ao cais.

— Mas.... eu não posso descer isso! -cochichou brava. — Olha a minha roupa chique e social. -apontou para si mesma e dei de ombros. 

Logo eu, meu pai e vovó estávamos esperando a donzela descer para o cais.

— Vamos logo, querida. Assim vão se atrasar para a própria festa de noivado. -Vovó disse calma com as mãos na cintura.

Fazia exatamente vinte minutos que estávamos esperando Wednesday tomar coragem para descer a escada.

— Eu... eu tô com medo de cair! -falou apavorada e senti que era verdade. — E-eu tenho pânico de águas profundas!

— Vamos logo, Wednesday. Vem que eu te ajudo. -suspirei cansada. — vem. -a chamei e ela respirou algo.

Colocou sua bolsa em seu braço e colocou um de seus saltos no primeiro degrau.

— Eu juro por Hades que se eu cair daqui.. -resmungou já colocando o outro pé. Bem, se eu fosse ela também ficaria com medo. Ela estava com um salto agulha tentando descer uma escada íngreme.

— Deixa que eu pego você,  agora desce mais. -mandei e ela colocou o pé um degrau a baixo, mas dessa vez parecia que as pernas estavam moles. — Ó ó.... te peguei! -sem querer (ou não) deixei minhas duas mãos sobre a bunda dela. — Vem Wed, está segura. -zombei apertando o lugar.

— Tire suas mãos daí se ainda quiser tê-las ao corpo, Sinclair! -ralhou um pouco alto e desceu mais um degrau.

— Calma docinho, eu só estou te ajudando. -subi minhas mãos para sua cintura e a peguei no colo já a deixando no chão. — Viu só, sã e salva! -pisquei sorrindo.

Nos quatro entramos na pequena lancha e meu pai a ligou. Vovó por lembrar ter ouvido Wednesday dizer que sente medo do mar não tardou em entregá-la um colete salva vidas.

— Estou melhor assim. -Wednesday disse séria ao se sentar em um canto e arrumando seus óculos escuros.

— Isti milhir issim. Nhe, rabugenta. -a imitem baixo revirando os olhos.

Logo a lancha começou a se movimentar a ilha não era muito longe da cidade. Então não demorou muito para a pela paisagem de uma enorme casa de dois andares, um enorme jardim com árvores e piscina, ser vista por todos nós.

— Eni já tinha mostrado a você onde morávamos? -vovó olhou para Wed que negou de boca aberta olhando tudo aquilo.

— Eu quis que fosse uma surpresa,  vovó.  -pisquei sorrindo para a senhorinha que riu fraco.

— Sua mãe deve estar nos esperando na festa, filha. -meu pai avisou enquanto caminhávamos em direção a casa. Espera... festa? Que festa?

— Festa? -perguntei um tanto perdida.

— Claro sua bobinha! Achou mesmo que essa notícia sobre o namoro não ia ser comemorada? -vovó riu fraco. — Assim parece que não me conhece, Enid Sinclair finalmente desencalhou!  -Vovó brincou ou não e pude ouvir um riso de Wednesday.

~ Capítulo pequeno? Sim.
Por que? Porque a donzela está sugando minha intelectualidade.
Daqui a pouco eu posto um maior!!
Votem e comentem 🫂

A Proposta Perfeita - Wednesday & EnidOnde histórias criam vida. Descubra agora