5° Conforto .

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Na manhã seguinte, Jisung ainda encontra-se na casa de Minho, cercado pelos gatos que pulam e brincam ao seu redor.

Ele se ocupa cuidando deles, garantindo que estejam alimentados enquanto espera ansiosamente pelo retorno do veterinário . A noite anterior ainda ecoa em sua mente e o faz sorrir sozinho de vez enquanto.

Os minutos se arrastam lentamente, e Jisung começa a sentir uma ansiedade crescente. Ele tenta se distrair brincando com os gatos, mas sua mente continua voltada para Minho e a emergência que o levou embora.

Já passou do meio dia quando  finalmente o som do carro de Minho ecoou do lado de fora, o que traz um certo alívio para Jisung.

Quando o maior  entra na casa, sua aparência está longe de ser boa . Ele está sujo e seu jaleco está manchado de sangue, indicando claramente a intensidade da emergência que enfrentou. O coração de Jisung aperta de preocupação ao ver o seu estado.

— Nossa , meu Deus, você está bem? — Jisung pergunta com seus olhos cheios de preocupação enquanto examina o veterinário em busca de qualquer sinal de ferimento.

Minho força um sorriso cansado. — Estou bem. Foi uma emergência complicada de um atropelamento de um cachorro , mas eu estou bem.

Jisung não consegue evitar a preocupação em sua voz. — E o cachorro? Ele ficou bem?

Um silêncio pesado paira no ar enquanto Minho evita o olhar de Jisung. A falta de resposta é o suficiente para fazer o coração de Jisung afundar em seu peito. Claramente Minho está abalado e devastado.

Em um gesto impulsivo, Jisung envolve Minho em um abraço apertado, buscando conforto no calor do corpo do veterinário que  retribui o abraço, segurando-o com firmeza, sentindo o apoio que só Jisung pode lhe proporcionar.

— Tá tudo bem, tenho que certeza que você fez o que pode.- suspira revirando os olhos pra não chorar, precisa ser forte para que o Lee se segure em si.
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Logo encontra-se deitado no sofá, quase sentado, com Minho tendo o rosto afundado em seu peitoral. O veterinário permite-se ser vulnerável nesse momento de frustração, encontrando conforto nos braços alheios.

Enquanto Jisung faz carinho nos cabelos do veterinário, sente que eles está adormecido.

Acaba observando o rosto cansado dele , nota as linhas de preocupação e exaustão que carrega. Ele sente uma pontada de tristeza, sabendo o quanto Minho se importa com os animais que trata. Suas mãos continuam a acariciar os cabelos macios tentando confortar seu sono escasso.

O Lee com os olhos fechados, deixa escapar um suspiro pesado. O que faz o Han sentir ainda mais compaixão.— Você fez tudo o que podia, não se culpe. - deixa um selar na cabeça do mesmo e se deixa deitar no estofado

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Minho começa a acordar, seus olhos se abrem lentamente, ajustando-se à luz suave do ambiente. Ele se move um pouco e percebe que, ao se levantar, Jisung também adormeceu, sentado e com a cabeça descansando sobre o encosto do sofá.

O veterinário não consegue evitar um sorriso ao ver o rosto pacífico do menor, ainda em sono profundo.

A cena é incrivelmente doce, e Minho sente uma onda de carinho inundar seu coração. Em um gesto impulsivo, ele se deita novamente no colo dele, desta vez de frente para ele, permitindo-se apreciar os traços suaves e serenos de seu rosto.

Com cuidado, Minho levanta uma mão e a leva até a bochecha gordinha , acariciando-a suavemente. Seus dedos traçam uma linha delicada, sentindo a pele quente e macia.

De repente, Jisung se mexe, acordando um pouco atordoado. Seus olhos piscam rapidamente enquanto ele tenta se orientar, sentindo o toque leve de Minho em sua bochecha. Seus olhos se encontram, e o menor , ainda meio sonolento, sorri de leve.

— Boa tarde dorminhoco — Minho sussurra tocando a ponta do nariz dele com o indicador.

Jisung solta uma risadinha, ainda ajustando-se à realidade. — Parece que nós dois cochilamos — ele comenta, sua voz rouca pelo sono. — Não era exatamente o plano, mas... foi bom. — Ele completa, seu sorriso se alargando.

Minho mantém o olhar, seu coração acelerando levemente. — Foi bom, sim. — Ele concorda com seus dedos ainda acariciando a bochecha de Jisung. — Obrigado por ficar aqui comigo. — Ele acrescenta, tendo a sinceridade clara em sua voz .

Jisung cora levemente, desviando o olhar por um momento antes de voltar a encarar Minho. — Eu não ia a lugar nenhum. — Ele responde.— Eu quero estar aqui para você. — As palavras saem naturalmente, sem hesitação.

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Jisung passa o resto do dia cuidando de Minho com dedicação e ternura. Ele o ajuda a se recuperar da exaustão da emergência anterior, começando com um banho quente e reconfortante. O Lee permite que Jisung cuide dele, desfrutando do carinho e da atenção do menor.

Após o banho, Jisung prepara uma refeição reconfortante para ambos. Ele quer ter certeza de que Minho está bem alimentado e hidratado, e prepara um prato que sabe que o veterinário apreciará e que ele saberá fazer.

Enquanto compartilham a refeição, Jisung continua fazendo carinhos suaves em Minho, como se quisesse acalmar qualquer tensão que o veterinário ainda possa estar sentindo.

O Han também se dedica às tarefas domésticas, cuidando da casa de Minho enquanto o veterinário descansa e se recupera. Ele limpa, alimenta os gatos e limpa suas caixas de areia , garantindo que os animais se sintam cuidados.

Minho se sente mimado e grato pelo cuidado e carinho de Jisung. O menor se mostra atencioso e carinhoso em todos os momentos, como um verdadeiro anjo da guarda. Ele envolve Minho em seu carinho e atenção, ajudando o veterinário a superar a frustração e a tristeza que a emergência causou.

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Mais tarde, na segurança de seus lençóis quentes, eles tem seus lábios se encontrando  em um beijo suave, porém profundo.

Minho envolve os braços ao redor de Jisung, abraçando-o com firmeza, enquanto os lençóis aconchegantes os envolvem.

As carícias são suaves e delicadas, como se estivessem explorando cada centímetro do corpo um do outro.

Suas mãos traçam caminhos invisíveis, causando arrepios de prazer enquanto se movem com cuidado. Minho beija a pele do rosto de Jisung com paixão e adoração, seus lábios percorrendo lentamente cada centímetro, até chegar ao pescoço, onde ele deixa um selar  suave.

Jisung suspira suavemente sob os toques de Minho, seus dedos deslizando pelos cabelos do veterinário. Ele admira a forma como Minho o toca, como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.

Seus olhos se encontram em uma troca de olhares cheios de promessas e sentimentos intensos e sorrisos sinceros.

Minho se move para baixo, beijando a clavículade Jisung, os lábios traçando padrões suaves e sensuais enquanto exploram a pele quente por baixo da roupa .

Jisung o puxa para cima em um beijo apaixonado, suas línguas dançando em uma sincronia perfeita. Eles estão quentinhos e abraçadinhos, perdidos um no outro, desfrutando da conexão que têm antes de finalmente adormecerem.

Continua...

Somos avôs (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora