Ela matou

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Pov Celeste

    Tom tentou ao máximo me agradar no “encontro”, mas tudo o que lembro, é como ele ficou ao lado dela e não do meu.

    - Pare de pensar nisso - ele me repreendeu e eu fico confusa
    - Como sabe o que eu estou pensando? - bebo o resto do meu vinho e ele novamente enche a taça

    Ele toca no colar enquanto também bebe seu vinho.

    - Como eu já disse inúmeras vezes, eu sinto você o dia inteiro e sei que você me sente também. - ele segura minha mão - Eu tenho sonhos com você, tenhos lembranças nossas, mas todas essas lembranças são suas, você às pensa eu sinto sua energia - tiro minha mão de perto dele
    - Então você está me dizendo que consegue ler a minha mente? - ele nega
    - Estou dizendo, que eu vejo nossas memórias por você - abro a boca para falar algo, mas alguém aparata atrás de mim - O que quer Avery? - ele diz puto, por ele ter nos atrapalhado.

    Olho para trás e vejo ele nervoso

    - Fale logo Avery, estamos ocupados - Tom diz
    - Sua filha  - Avery começa, mas eu já me levanto - Ela….
    - Ela o que Avery? - Vejo ele se levantar também
    - Ela sumiu - meu olhar encontra o do Tom e nós pensamos a mesma coisa.

     Ele segura a minha mão e aparata comigo na nossa antiga casa. Os quadros são os mesmos e isso até, que aqueceu meu coração, mas deixo isso para lá .

    - OLÍVIA - grito, mas nada - MEU AMOR - nada
  -  OLIVIA - Tom grita, mas depois olha para mim - Vai lá para cima, que eu procuro aqui embaixo - concordo, já subindo as escadas.

     Entro em seu quarto e nada, nem um sinal dela. Entro nos quartos de hóspedes e também nada, até que entro no meu antigo quarto e a primeira coisa que vejo, é um quadro enorme… Meu.

    O quadro está em cima da cama e a foto parece ter sido tirada quando eu estava distraída.

   - CELESTE - ouço Tom gritar, mas não falo nada.

     Sinto ele entrar no quarto, mas ainda olho para o enorme quadro.

    - Celeste - ele me chama mais baixo e ele toca meu braço, e me sinto como se saísse de um coma.
    - O que é isso? - pergunto
    - é um quadro - ele diz simples
    - Não me diga - falo irônica - A quanto tempo isso está aqui? - 
   - Desde o dia que você foi embora? -
    - Por que? -
    - Porque eu te amo, não é óbvio? Caramba Celeste, o meu mundo é você, eu não vivo sem você e aquela noite eu estava morrendo de ciúmes, cego demais para ouvir você e sinto muito que isso foi culpa minha, realmente sinto e eu senti sua falta todos os dias da minha vida, sem você -  abro a boca novamente, mas ouço passos agitados atrás de Tom
    - MAMÃE, PAPAI, EU TÔ AQUI - ouço a voz de Olívia e no mesmo segundo me ajoelhei a sua altura, a abraçando
   - Meu amor - sussurro em seu ouvido, ela me abraça de volta. 

    Ela se solta do abraço e vai até Tom, que também está abaixado.

     Ele a abraça com toda a força e ela cai na gargalhada. E de toda essa cena, eu não consigo não falar.

   - Eu te amo - sussurro um pouco alto e sei que ele ouviu, pois seus olhos se prendem nos meus, e eu sinto aquele arrepio. Meu colar brilha e sinto algo estranho.

Flashback:

    Ele é muito gato… Por Salazar.

    Seus olhos verdes caem sobre mim e por um milésimo de segundo, eu paro de respirar, mas logo volto ao normal.

     Riddle olha para a mesa, onde estava encostada a minha mão, a pega, me causando um arrepio forte, mas ignoro. Ele leva a minha mão para seus lábios e a beija.

    - é um prazer, senhorita Volkov -

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    - Que roupa eu devo vestir?- pergunto e para as meninas - Senhor Riddle, que roupa o senhor vai?- perguntou novamente, sabendo que ele está aqui e o vejo sorrir
   - Usarei um terno preto, meu amor - todas as meninas ficam em choque, mas eu já sabia que ele estava me observando - Lianna, Avery gostou muito de sua companhia, ele gostaria que você se juntasse a ele hoje - Lianna revira os olhos e sai da comunal
   - Muito obrigada pelo convite, senhor Riddle - agradeço
    - O prazer é meu - sorrio de lado e ele faz o mesmo

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   - Bom dia, senhor Riddle - brinco com ele, pois sei que o mesmo não gosta que eu o chame assim
    - Bom dia senhorita Volkov - sorrio e pego o buquê - quem disse que é para a senhorita? - ele entra no quarto, fechando a porta
   - Então de quem seria? - pergunto cheirando as rosas
   - Adivinhe - ele segura a minha mão e a beija
    - Acho que é para… Uma aluna nova, chamada Celeste acabou de chegar e ela precisa de ajuda, então como o senhor é muito cavalheiro, à comprou um buquê de flores -
    - Talvez esteja certa - ele se senta na minha cama e acaricia Nyx.

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    - Minha mulher é muito gostosa - ele sussurrou, beijando minha coxa
   - Eu não sou sua mulher -
   - Não é isso que vai dizer em algumas horas - sorriu, mas logo meu sorriso morreu, pela surpresa de ter sua língua, muito perto de minha boceta.
   - Tom - sussurro
   - Sim, meu amor? -

Fim dos flashbacks

    Essas memórias, elas são o nosso começo. Onde tudo começou…

    E eu acho que nem todas essas memórias são minhas, pois quando olho para Tom, seu colar também está brilhando

    - Mamãe, o que tá acontecendo? - Olívia pergunta, vendo a luz dos colares aumentarem
   - As almas da mamãe e do papai estão se conectando novamente, minha princesa - Tom respondeu sem desviar o olhar do meu

    Olívia abraça o Tom, e também me abraça junto, nos deixando muito perto.

    - Você a matou? - pergunto por pura insegurança
    - Ela a matou - ele diz sorrindo, mas agora, olhando para Olívia
    - Ela machucou a mamãe e eu machuquei ela - Tom começa a rir e eu acabo rindo junto.
   - Essa é a nossa família - digo e Tom concorda
    - Essa é a nossa família -

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Oii galera
Gostaram???
Bjssss

Prisioneira do inferno - Tom Riddle - Onde histórias criam vida. Descubra agora