Um dia perfeito

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    Pov Tom Riddle

     Como essa mulher consegue ser insegura? Ela é linda, seu corpo é divino e porra, só ela que me chama a atenção.

    Quando não achei a Celeste, corri para os andares de cima e a ouvi atrás da porta e dessa vez, não parecia mentira. Ela realmente estava chorando e aquilo me quebrou, mas do que devia.

    - Não, você é linda, Druella é linda, Tom é lindo e eu sou só um monstro que fizeram em um laboratório- 

    Ela tem insegurança sobre isso e eu nem sabia. Já a peguei inúmeras vezes escondendo o corpo atrás do meu, enquanto andávamos no corredor, mas nunca pensei que fosse tão sério.

   - Você é são linda meu amor, como não consegue ver? - acaricio seus cabelos e ela se aconchega mais a mim, enquanto ainda dorme. - Os seus problemas não vão mudar se for para longe de mim. - beijo sua testa - Deixe eu matar seus pesadelos -

     Me levanto da cama e ainda são quatro da manhã. Coloco uma roupa quente e saio do quarto, indo diretamente para a câmara secreta.

   Abro uma porta escondida que há na câmara e vejo o desgraçado sentado, com o rosto desfigurado. 

   - Levanta seu merda - digo e Connor olha para mim com um sorriso no rosto
    - Sabia que ia voltar - ele se levanta e segura as grades na pequena prisão que fiz - Ela falhou não foi? E agora quer saber mais sobre o futuro -
    - Eu tô pouco me fudendo em relação a isso. - o sorriso dele morre - Eu tenho Celeste ao meu lado, mas não vim falar sobre mim e meu futuro. Vim falar sobre o passado dela e agora sim, eu quero saber sobre tudo -

   Abro a porta de sua prisão e seguro ele pelo o colarinho.

   - Eu não sou contra a tortura, mas você torturou a pessoa errada. Você torturou a minha lady - soco seu estômago e sangue sai de sua boca. - Quero saber o que vocês falavam para ela - Connor fica em silêncio - Crucio - ele grita e o meu sorriso aumenta.
  - Nós não podíamos - ele diz entre os dentes - Ninguém podia falar com ela -
    - Então como ela sabe que todos a chamavam de monstro? - ele olha para mim assustado
    - Como ela?... - ele se cala e eu tiro o feitiço - Dávamos a dose errada. Ela estava consciente todo esse tempo - 
   - Como assim consciente?  -
    - Antes de todo o procedimento que fazíamos com ela… -
   - Antes de toda tortura - falo com ódio
    - Anestesiamos ela, mas parece que erramos a dose, a deixando lúcida, mas sem conseguir se mexer e nós falávamos sobre ela, durante os procedimentos -

    Soco seu rosto inúmeras vezes e o jogo no chão, pisando em seu rosto.

     - Você a deram inseguranças. coisa que ela não precisa. Celeste é linda e eu vou mostrar para ela isso -

     O jogo na prisão de novo e vejo ele cuspir sangue.

    - Pensei que você fosse um lorde, mas aqui, é só um adolescente raivoso, que quer resolver os problemas da namorada -
   - Eu posso muito bem ser os dois -

    Abro a porta do quarto e não vejo mais Celeste na cama. Vou até o banheiro e quando abro a porta, vejo Celeste tocando suas cicatrizes como se ela quisesse as tirar na força.

    - Pare com isso agora - Ordeno e ela me olha assustada - Por favor meu amor… Você é tão linda, seu corpo não tem um defeito - tiro minha blusa e seguro sua mão, a colocando no meu coração - Eu e você somos iguais e se não consegue ver o seu corpo do jeito que eu vejo, deixe essa tarefa para mim. Deixe eu cuidar com seu corpo, deixe eu adorar o seu corpo, mas por favor, não volte a se machucar - 

   Lágrimas surgem no rosto de Celeste e eu beijo cada uma delas.

   - Eu deixo - ela sussurra
    - Eu vou o amor todo dia - ela sorri em meio às lágrimas.
   - Eu te amo - meu corpo paralisa, mas do nada, a puxo para perto de mim e a beijo fortemente. Faço ela sair do chão e beijo todo seu rosto
   - Eu também te amo meu amor… Meu primeiro e último amor -

    O dia ao lado de Celeste parece com mais cor e ver o sorriso dela é algo impagável para mim. Daria todo o meu dinheiro só para a ver sorrindo a cada segundo do dia. A decisão que fiz hoje foi ficar ao seu lado o dia inteiro e se a visse se esconder, iria beijar seu rosto e a dizer o quanto ela é linda…. Mas para a minha surpresa, isso não aconteceu.

   - Por que fez isso? - Celeste me pergunta enquanto deita na grama
   - Fiz o que? - me deito ao seu lado
   - Ficar comigo o dia todo? - olho para ela e a mesmo estava sorrindo - Você não pode matar aula, é o monitor chefe -
    - Mas eu não estou matando aula, estou doente - finjo tossir e Celeste ri alto
    - O monitor chefe está quebrando as regras -
   - Gostaria de quebrar todas - a puxo para mim - Diga de novo - ela sorri vergonhosa
   - Eu te amo muito, meu amor -
    - Eu te amo - sussurro

    Entro na sala precisa e todos os meus comensais já estavam lá, me esperando. Deixei Celeste no salão comunal e disse que ia encontrar os meninos, mas na verdade, iremos resolver um certo problema que já está aqui a tempo demais.

   - Milorde… - Malfoy começa a frase, mas não termina 
   - Fala Avery - ordeno, já que Avery é o único que é sincero comigo sem ter medo do que vou fazer
   - Ele sumiu -
    - O QUE? - grito e todos se assustam sem ser o Avery.

     A porta da sala precisa é aberta e Celeste, junto com Lianna e Druella aparece e atrás delas, está Walburga, carregando Orion.

    - Coloque -o aqui - Celeste faz uma cama aparecer e Walburga começa Orion nela - Quem fez isso com ele? - ela pergunta raivosa
   - Eu não sei, só o achei no dormitório assim - Walburga explica em pânico
Hey, vai ficar tudo bem - Celeste diz
Mas ele está sem pulso - Ela sussurra e Celeste olha para Lianna
   - Para trás por favor - Celeste pedi e Lianna abraça Walburga. 

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Oii galera
Gostaram???
Bjsss

Prisioneira do inferno - Tom Riddle - Onde histórias criam vida. Descubra agora