Aurora Miller, uma jovem e bonita caçadora sobrenatural.Sendo a última membra de sua família de caçadores, Aurora dedica a sua vida somente a caça.Bom, pelo o menos era esse o seu plano.Tudo muda após uma ligação de sua melhor amiga de infância, Hay...
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Meu suor escorria cada vez mais a cada soco que eu dava no saco de pancada. Eu precisava esvaziar a mente, desfocar nas coisas que tem acontecido. Kol então me indicou o ringue de luta próximo ao quartel.
A história das minhas supostas irmãs, a dor que Freya causou em Bonnie, minha transição para vampira, a morte de Hayley que me assombra até hoje, Dean ignorando Sam e eu. Tudo, absolutamente tudo me assombrava.
Pensar um pouco mais sobre isso foi apenas suficiente para que eu perdesse o controle e com um soco, eu consegui rasgar o saco de pancadas no meio. Com a respiração desregulada, meus punhos vermelhos e o suor escorrendo pelo o meu corpo juntamente com a adrenalina que me percorria, me ergo.
— Acho que vamos precisar pagar um novo saco de pancadas.
Olho para trás e me deparo com Elijah sem o seu paletó, apenas com uma blusa social branca e sua calça. Apenas levanto as sombramcelhas como resposta e pego um novo saco de pancadas no canto do ringue. Arrasto ele até o meio, mas paro quando vejo Elijah dobrando as mangas de sua camisa.
— O que está fazendo? — Indago curiosa.
Elijah nada despendeu. Apenas pegou o saco de pancadas da minha mão e o jogou longe. O mesmo se posicionou na minha frente e se afastou alguns passos.
— Eu sei que é boa em alto defesa afinal, você é uma caçadora. Tem um certo conhecimento disso. Então, quero que me mostre o que sabe.
Arqueo uma sombrancelha confusa com o que ele disse, já que não prestei atenção em uma só palavra pois seus músculos altos e veias amostras tomaram toda a minha atenção.
Que homem, meus amigos.
Afasto esse pensamentos de mim e faço o que o original pede. Tento o golpear com um soco no rosto, mas ele consegue segurar minha mão. Com a outra livre, agarro em seu braço e o torço. Elijah logo se solta e me empurra contra a parede, ficando cara à cara comigo. Suas mãos prendiam as minhas, me deixando impossibilitada de me mexer.
— Nunca comece uma briga. — Era possível sentir sua respiração contra a minha.
Sorrio cínica e com as pernas livres, dou uma joelhada em seu estômago o que o fez me soltar de imediato por conta da dor. Já com as mãos livres, dou uma sequência de socos em seu rosto e por fim, um chute que o fez cair.
— Nunca subestime alguém que começa uma briga. — Pisco para ele.
Nos afastamos recuperando o fôlego e suados.
— Muito bom, me surpreendeu eu admito. — Ele diz com uma certa ofegância.
— É de família.
Dou as costas para Elijah na intenção de pegar minha garrafinha, mas me surpreendo quando ele me prende contra a parede, segurando minhas mãos contra a mesma.
