Capítulo 16

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𝑨𝒖𝒓𝒐𝒓𝒂 𝑴𝒊𝒍𝒍𝒆𝒓
𝑴𝒚𝒔𝒕𝒊𝒄 𝑭𝒂𝒍𝒍𝒔 / 𝑽𝒊𝒓𝒈𝒊́𝒏𝒊𝒂

Deixo os saltos ao lado da cama e vou até o meu closet onde tiro o vestido manchado de sangue e coloco uma camisola branca de ceda

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Deixo os saltos ao lado da cama e vou até o meu closet onde tiro o vestido manchado de sangue e coloco uma camisola branca de ceda. Coloco o vestido no cesto de roupa suja que havia no meu banheiro, saio do quarto e vou até à um quarto vazio, bem ao lado do meu. Nele havia apenas uma cadeira de balanço feita de madeira e um pequeno caderninho com uma caneta. Abro o caderninho, mas o mesmo não havia nenhuma escrita, apenas indícios de páginas arrancadas.

Me sento na cadeira e abro o caderninho em uma página qualquer. Não paro de pensar no momento em que Kol me anunciou como mãe das filhas de Klaus, é como se um filme passasse em minha cabeça. Deis do momento em que descobri que elas estavam dentro de mim, até o momento em que Kol falou a todos que eu era a mãe delas. Talvez, a minha vida não seja apenas caça aos sobrenaturais. Brinco com a caneta em minha mão enquanto penso em o que escrevo.

- Escrevendo uma carta de amor para um dos seus pretendentes?

Saio dos meus pensamentos e encaro Klaus escorado no batente da porta com seus braços cruzados.

- Quem é esse sortudo? Dean? Elijah? - Sorrio e Reviro os meus olhos para o híbrido. - Não me diga que sou eu.

Rio fraco e equilíbrio o livro com a caneta e meu braço em cima do braço da cadeira.

- Eu achei que estava fora dessa corrida.

Rio mais uma vez e volto o meu olhar para o híbrido que sorria divertido.

- E o prêmio de maior ego vai para... - Digo o fazendo ri.

Gemo baixo quando sinto um pequeno chute em minha barriga. Foco meus olhos no lugar enquanto os mesmos marejam. Nunca imaginei vivenciar isso.

- Como é que estão as nossas Lobinhas? - O Mikaelson indaga se aproximando.

- Você quer...? - Passo minha mão livre na barriga para que ele entenda a pergunta.

Klaus respirou fundo e me encarou sorridente, enquanto eu apenas sorria de volta para ele que parecia receoso.

- Vem cá.

Com um certo receio, o híbrido se abaixou em minha frente e colocou sua mão direita em minha barriga, para que sentisse as bebês. Novamente, uma delas chutou fazendo com que ele se assustasse e sorrisse logo em seguida.

- Sentiu?

Ele apenas sorriu tentando esconder as lágrimas que se formavam em seus olhos e se levantou.

- Bom, eu acho melhor deixar você com sua carta secreta. - Ele sai logo em seguida.

Pego caderno e a caneta novamente, respiro fundo e agradeço mentalmente ao Klaus por me dá uma boa idéia do que escrever.

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