Aurora Miller, uma jovem e bonita caçadora sobrenatural.Sendo a última membra de sua família de caçadores, Aurora dedica a sua vida somente a caça.Bom, pelo o menos era esse o seu plano.Tudo muda após uma ligação de sua melhor amiga de infância, Hay...
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Acordo com uma leve dor de cabeça.Me sento na cama e em seguida, me levanto e vou até a janela onde abro as cortinas, revelando um céu estrelado.Já eram seis e vinte da noite.Ouço a porta ser fechada, o que chama a minha atenção.A luz que estava apagada, foi acesa por um Dean visivelmente preocupado.
- Você veio.
- Você ligou.
Um sorriso se formou em meus lábios, mas logo às lágrimas começaram a descer novamente.Vou em direção ao Dean com meus braços abertos e o mais velho me envolve em seus braços fortes e aconchegante enquanto me leva de volta para a cama.Me sento na beirada da cama, enquanto Dean se senta na cadeira em minha frente.
- E se ela tiver sobrevivido? E o bebê? E se ambos sobreviveram?
- Aurora, você tem que deixar ir.As pessoas vem e vão, assim como ciclos se iniciam e se encerram.A gente tem que aprender a deixar ir, quem já deixou a gente ir à tempos.No fundo, você sabe que ela não vai voltar.Eu sinto muito.
Fixo meus olhos na porta que estava logo atrás de Dean, na esperança de que ela abriria aquela porta e armaria todo um show por ver o Winchester no mesmo cômodo que eu.Mas, parte de mim sabia que ele tinha razão.Não importa o quanto eu a amasse, não importa o tamanho da saudade, ela não vai voltar.
E aquilo me doeu.
A saudade dói.
- Eu vou preparar um chá para você tomar.Eu já volto.
O caçador me encarou por alguns segundos e em seguida, saiu.Me levanto da cama e ando até a cômoda onde eu havia pegado a blusa moletom.Abro uma gaveta e pego uma toalha e um roupão.Saio do quarto e vou em direção ao quarto que era de Hayley, mas travo na porta.por mais que eu quisesse, eu não conseguiria entrar.Pelo o menos não agora.
Vou para um quarto cujo a porta estava meio aberta e a luz acessa.Me surpreendo ao ver Klaus segurando um pequeno travesseiro em frente a um berço.Me aproximo vagarosamente e percebo que minhas coisas estavam em cima de uma cama, ao lado do berço.Jogo o roupão e a toalha em cima da cama.
- Achei que estivesse com o Dean. - Ele diz sem me olhar.
- Ele está na cozinha.
O híbrido colocou o travesseiro dentro do berço e se dirigiu até a varanda.
- O funeral já começou.
Semi-cerrei meus olhos e andei até o seu lado.Pessoas dançavam e outras tocavam enquanto homens carregavam um caixão.
- Se eu morresse e alguém desse uma festa, eu iria ficar muito brava.
- É tradição aqui em Nova Orleans.Pedi para que ela fosse enterrada na floresta, junto com a matilha dela. - Klaus fala observando as pessoas passarem.
