Capítulo 23

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Quando Izabella chegou em casa, estava radiante. Ela parecia tão animada que mal parecia estar tocando o chão, como se estivesse flutuando. Seu sorriso era tão brilhante que parecia iluminar a sala inteira.

No sofá, Izadora e Alice estavam confortavelmente acomodadas em seus pijamas, desfrutando de algumas guloseimas. Elas olharam para cima quando Izabella entrou, surpresas com a energia contagiante que ela exalava.

Alice, com um sorriso divertido, comentou: "Izabella, você parece que ganhou na loteria!" Izadora apenas observou, um sorriso suave aparecendo em seu rosto ao ver a irmã tão feliz.

Izabella apenas riu, sentindo-se como se realmente tivesse ganho na loteria. Ela se juntou a Izadora e Alice no sofá, contando-lhes sobre o seu dia maravilhoso.

Sentada no sofá entre Izadora e Alice, Izabella começou a contar sobre o momento especial que teve com Paulo. "Nós... nós nos beijamos," ela disse, um sorriso tímido aparecendo em seu rosto.

Izadora, ouvindo a notícia, não conseguiu evitar um sorriso. Ela estava genuinamente feliz por sua irmã gêmea. No entanto, ela também sentiu a necessidade de alertar Izabella. "Estou feliz por você, Bela," disse Izadora, "mas você sabe como Rodrigo é. Ele não vai deixar isso barato e muito menos permitir que você e Paulo fiquem juntos tão facilmente."

Alice concordou, acrescentando: "O melhor a fazer é manter isso em segredo, por enquanto." Ela sabia que a situação era delicada e que qualquer passo em falso poderia causar problemas.

Nesse momento, a mente de Izabella se encheu de pensamentos e dúvidas. Ela se perguntou se valeria a pena se envolver em um amor cheio de conflitos. Mas, apesar de todas as incertezas, uma parte dela sabia que o que sentia por Paulo era real e que, de alguma forma, eles encontrariam uma maneira de ficar juntos. Enquanto isso na mansão dos Valença:

Com um sorriso no rosto, Paulo chegou em casa, sua alegria contagiante. Ele foi direto para a cozinha, com uma sede repentina. Lá estava Nana, a governanta, sempre uma figura familiar e acolhedora.

"Olá, Nana", ele cumprimentou, pegando um copo de água. Nana devolveu o sorriso, trazendo um calor adicional à cozinha.

No entanto, a alegria foi interrompida pela chegada abrupta de Rodrigo. Ele entrou na cozinha com um olhar sério, o tipo de expressão que Paulo conhecia muito bem. "Eu sei sobre você e Izabella", disse Rodrigo, cruzando os braços. "Você tem um péssimo gosto para mulheres, ainda mais uma caiçara pintora de araque".

Paulo engasgou com a água, surpreso com a acusação. "Você não tem o direito de julgar quem eu amo", retrucou Paulo, o rosto vermelho de raiva.

Nana, sempre a pacificadora, tentou intervir. "Vamos, vamos, não precisamos de uma discussão aqui", disse ela, tentando acalmar a situação. Mas Rodrigo não estava disposto a se acalmar.

"Eu não criei meu filho para se casar com uma mulher pobre", afirmou Rodrigo, sua voz cheia de desdém. Isso foi demais para Paulo. Ele não podia acreditar que seu pai estava sendo tão superficial. A discussão se acirrou, e a cozinha, antes um lugar de alegria, agora era um campo de batalha.

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