⠀★⠀Arlecchino,⠀BATOM

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Sinopse Ꮺ Você decidiu testar seu novo batom de uma forma diferente.
Conteúdo Ꮺ Fem!Reader, não revisado.

Se debruçando na mesa, você suspirava de tempos em tempos, entediada com o mesmo cenário

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Se debruçando na mesa, você suspirava de tempos em tempos, entediada com o mesmo cenário. O silêncio, que antes era o que lhe agradava, agora era agonizante.

Apesar da janela estar aberta, não havia nem uma brisa sequer, ou um vento para melhorar o ambiente. As nuvens nem pareciam se mover do lugar, paradas no mesmo canto. Você se levantou, encarando as xícaras de chá e sobremesas presentes, mas nada estava lhe agradando ou dando água na boca como costumava dar.

Seu pai não voltava do Palais Mermonia fazia quatro dias, você já estava acostumada com esses "sumiços" dele, porém por mais quieto que ele fosse, sua presença ainda deixava os dias menos monótonos.

Contudo, não era isso que mais lhe incomodava no momento, antes fosse.

Aproveitando a ausência do Iudex, você tomou a iniciativa de convidar sua... amiga íntima, para uma humilde festa do chá. E ela estava atrasada.

De repente, as cortinas começaram a balançar, e ventos passaram pela janela. Você se aproximou e a fechou, vendo que o céu estava começando a escurecer, as nuvens finalmente se movendo, mas anunciando uma chuva.

Quase que no piloto automático, seu corpo se jogou contra a cama e agarrou um travesseiro, abraçando-o para aliviar parte da própria frustração, seus olhos se fecharam, decidindo não mais se entediar com o silêncio, e sim receber ele de braços abertos.

Isso se as coisas não estivessem conspirando para ir contra tudo que você escolhesse fazer.

"Senhorita, temos uma convidada." A voz a qual você já era familiar atravessou as portas de seu quarto.

Por livre e espontânea pressão, você se levantou resmungando, não se dando ao trabalho de tirar o amasso da roupa ou calçar um sapato.

"Quem?" Você abriu a porta, a empregada estava com o sorriso educado usual, entretanto estava visivelmente tensa. Ela abriu a boca para responder, porém foi interrompida.

"Eu." Os barulhos de salto batendo contra a madeira da escada foram ficando cada vez mais altos, até que você tivesse um vislumbre daquele rosto.

Arlecchino caminhou lentamente até você, abaixando a cabeça levemente em reverência. Você queria gritar com ela por ter sido imprudente, já que seu trato desde que se aproximaram era de que ela, sempre que fosse lhe visitar, iria discretamente. E entrar pela porta da frente com certeza não era uma opção. Ou pelo menos não deveria ser.

"Espero não estar sendo um incômodo para a senhorita." Ela disse, sua expressão séria não impediu você de perceber o tom zombeteiro no fundo de sua voz.

"Jamais estaria." Você deu um sorriso cínico, a vela- digo, a empregada, sentindo a tensão no cômodo, se retirou às pressas, se esquecendo até mesmo de perguntar se deveria preparar algo para a visita.

A Serva riu ao ver você cruzando os braços, ela se virou, indo até a escada. "Onde você vai?"

"Buscar meu pedido de desculpas, por estressar a madame." Ela murmurou, você entrou para o quarto e deixou a porta aberta. Não demorou muito para ela voltar com uma sacola enfeitada em mãos.

"O que é isso?" Arlecchino não respondeu, em vez disso, abrindo a sacola e tirando uma caixa minúscula, ela colocou-a na sua frente. Você não tardou a puxar o laço, seus olhos brilhando assim que você abriu a tampa.

"E então?" Ela se sentou ao seu lado, servindo a si mesma o chá – que com certeza não estava mais tão quente como deveria.

Você tirou a embalagem de dentro da caixa, só de tocar naquele batom, sua mente já imaginava o quão caro ele havia sido. Até mesmo o exterior dele era cheio de detalhes que lembravam os cenários gelados de Snezhnaya.

A Serva tomou um gole da bebida, assistindo enquanto você abria o batom para ver qual era a cor. "Vermelho sangue." Ela comentou baixinho.

"Pensei que você gostasse mais de cores claras." Você falou se levantando e indo até o espelho, passando o produto nos lábios.

"Em mim, sim." A mensageira se encostou contra a cadeira. "Em você, qualquer cor serve como uma luva."

Seu comentário arrancou uma risada sua, sem nem sequer vestígio de sua raiva anterior com a ousadia dela.

Você foi até ela, largando o batom na mesa e se sentando em seu colo. Suas mãos seguraram o rosto dela, seus olhares se encontraram e ela sorriu, até você a pegar desprevenida e encher seu rosto de beijos.

"[Nome]!" Sua risada ecoou pelo quarto mais uma vez, Arlecchino te encarava em choque, porém se rendeu a rir junto. "O que você acha que está fazendo?"

"Testando meu batom, não é óbvio?" Ela arqueou uma sobrancelha, os braços rodeando a sua cintura. Com aquele sorriso bobo adornando os lábios e o rosto coberto de marcas de batom, a última coisa que ela parecia era uma criminosa.






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