⠀☆⠀Zhongli,⠀MONOMANIA

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Sinopse Ꮺ Erros que se repetem.
Conteúdo Ꮺ Não revisado, fem!reader, yandere, temas sensíveis, parte dois para "Obsessão".

Seus olhos se abriram lentamente, a visão estava turva, provavelmente do cochilo de apenas alguns dias ela tirou

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Seus olhos se abriram lentamente, a visão estava turva, provavelmente do cochilo de apenas alguns dias ela tirou. [Nome] não se lembrava de onde tinha pegado no sono, mas certamente não era sob aquele teto extravagante e cheio de detalhes em ouro. O colchão embaixo de dela era macio, quase que uma experiência de dormir sobre algodão puro, certamente não era familiar.

A porta se abriu, era tão silenciosa que ela só notou porque a figura que entrou usava roupas que se destacavam entre o esquema de cor marrom das paredes.

"Aconteceu alguma coisa, meu amor?" O Arconte perguntou com um sorriso arrogante adornando os lábios. Ele trazia consigo uma bandeja, com uma quantidade de comida que provavelmente era um exagero até mesmo para duas pessoas. "Teve algum pesadelo?"

Seus olhos piscaram em confusão, sua mente nem se deu ao trabalho de se preocupar com a atual situação, nenhum pensamento passava por ela. Bem, "nenhum" é uma palavra forte.

"Morax, que droga é essa?" A deusa perguntou, seu tom não era agressivo nem nervoso, apenas de genuína estranheza. "Meu amor?"

Ela puxou os cobertores e jogou de lado, se levantando da cama e indo na direção da porta.

"Não é assim que os humanos chamam seus parceiros?" Ele colocou a bandeja em uma mesa e se virou para segurar ela.

[Nome] o encarou por alguns segundos, o toque dele parecia estranho, de alguma maneira. Como se desse um gatilho para seu instinto de sobrevivência acordar.

"Parceiros românticos, Morax. Amigos não." Explicou, puxando o braço. "Agradeço a estadia, mas devo partir."

"Por quê?" O Arconte olhou no fundo dos olhos dela. "Você tem algo a fazer?"

"Sim." Ela respondeu, não querendo perder mais tempo ali.

"Poderia me dizer o que, por favor?" A voz dele estava tão calma que gerava a mesma estranheza de antes. E não bastasse isso, a sua fala também lhe causou confusão.

Era uma ótima pergunta. O que?

A deusa abaixou a cabeça, seus próprios pensamentos atropelando uns aos outros, sem saber por onde começar a raciocinar, ou como se organizar. Sua memória estava fraca, ou seria melhor dizer que estava perdendo a noção do tempo? Aquilo estava começando a perturbar ela, mas aquela não era hora para ter uma crise existencial.

"Morax." Ela disse e respirou fundo. "Onde exatamente eu estou?"

"Eu acho que você devia se sentar e se alimentar antes de qualquer coisa." Respondeu indiferente. Suspirando fundo, [Nome] assentiu.

Ele prontamente pegou a bandeja e a chamou para sair do quarto, só então ela reconheceu o lugar como um Paraíso Mágico, uma das invenções que qualquer adepti meia boca conseguiria fazer, quem dirá o Arconte Geo.

Mas ela não recuou ou esqueceu das perguntas. Logo que se sentou com ele, alternava entre comer e interrogá-lo.

"Por que exatamente eu estou aqui?" [Nome] questionou, em seguida bebendo metade do suco de romã de uma vez só.

"Encontrei você inconsciente na Montanha Aozang." Ele disse calmamente, ela observou que ele não tocou nada dos alimentos. Uma falta de etiqueta por parte de um anfitrião, digamos.

Ela queria rir daquilo, mas não conseguia. Apenas o novo – mas já familiar e fiel – sentimento de perigo. A deusa decidiu então que já estava satisfeita.

"Estranho, e a Retentora não me viu na porta da casa dela?" Os olhos dela percorreram as paredes da casa, tentando focar nos desenhos excêntricos do papel de parede, porém, sem sucesso.

"Também estranhei esse fato." Morax murmurou, como se não fosse algo relevante. "Quanta demora para funcionar... Aquela cobra não ousaria mentir para mim, não é?"

[Nome] arqueou uma sobrancelha ao comentário dele. Ela suspirou e se levantou, mais uma vez com a ideia de partir, entretanto, foi puxada.

"Fique. Você ainda está se recuperando, e sequer sabemos o motivo de você ter dormido por tantos dias. E se acontecer novamente e eu não estiver por perto?"

"Oh, pelo amor, Morax. Foi só– espera, dias?" O coração dela acelerou. Era por isso que sua memória estava fraca? Não... ela não iria esquecer tão facilmente da memória importante de onde e como desmaiou, certo? Tudo estava tão confuso. "Argh, eu preciso organizar meus pensamentos. Ar fresco vai me ajudar."

"Então que seja no jardim, sair desse lugar está estritamente proibido."

Por mais que ele fosse seu amigo próximo e estivesse apenas tentando a ajudar, receber ordens não estava em nenhum de seus planos. Eles não estavam mais em uma guerra, não havia necessidade–

Guerra. Certo, não havia mais guerra.

Uma única memória voltando ao lugar foi o suficiente para [Nome] ficar um pouco mais nervosa. Ela se lembrou vagamente de seu sonho inicial; viajar pelo mundo assim que a guerra acabasse.

Uma lembrança solta, sem nenhuma outra peça para encaixar, mas que a deixou um pouco mais perto de uma conclusão plausível.

"Eu me lembrei, Morax! Do que eu tinha a fazer, quero dizer. Eu tinha que me preparar para a viagem." Ela exclamou animada, porém, o que recebeu de resposta foi uma expressão de desgosto vinda do Arconte.

"Mas que complicação..." Ele reclamou, relaxando sua face em seguida. "Depois você pode partir para seus preparativos, lhe dou minha palavra que até ajudo você com isso, mas por hora, termine de comer."

A deusa engoliu a seco e tentou sorrir. "Eu não estou mais com fome."

Morax respirou fundo. "Então termine ao menos o suco, não posso permitir que você saia dessa maneira."

Se rendendo à sua insistência, [Nome] virou o copo de uma vez e o esvaziou, deixando na mesa e se virando para sair, entretanto, o outro deus continuou a puxar assuntos e mais assuntos, até que ela não tivesse mais paciência.

"Bem, se insiste em partir," Ele deu uma pausa. "leve pelo menos os seus calçados, você os deixou no quarto."

Ela assentiu e correu para lá, seu corpo parecia tão leve, a deidade se perguntava se era por causa do qual ansiosa ela estava para conhecer outras terras, ou se era apenas o suco que estava estragado. Certamente a primeira opção era a mais agradável, e foi a qual ela escolheu acreditar.

Assim que chegou no quarto, [Nome] revirou ele por inteiro em busca de seus pertences, mas assim que se abaixou ao lado da cama, teve que se segurar nela para se equilibrar.

"Que droga..." Murmurou irritada é se levantou, seguindo para a saída, danem-se os sapatos. Ela girou a maçaneta da porta, mas ela permaneceu imóvel. Seus sentidos se desesperaram e a deusa girou e puxou de toda maneira possível, porém, sem resultados. "Morax! A porta está presa!"

Seus gritos e murros só serviram para gastar o resto de energia que seu corpo ainda tinha.

Mais uma vez, sua consciência estava se perdendo.

Mais uma vez, ela tropeçou na mesma pedra.

"Eu te mato, Morax!" Ela berrou, fechando os olhos.

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NOTAS: GENTE. vocês já viram aquela bendita comic do childe com a ganyu? socorro deus, eu já tinha até esquecido desse conteúdo satânico que vai contra todo o código penal brasileiro, mas meu amigo acabou fazendo uma piada sobre ela e eu estranhamente fiquei inspirada. é, pelo menos essa comic vai serviu pra algo além de punheta de nerdola ou causar sequelas psicológicas.

快適圏, imagines genshin impactOnde histórias criam vida. Descubra agora