Bem-vinda a U.A (My Hero Academia)

Capítulo 67:Mysteries about blankets

O silêncio na sala foi instaurado com muito mais clareza depois daquelas falas, sobre aquele tom de ameaça o homem de cabelos grisalhos engoliu o vazio em sua garganta vendo que a pessoa a qual estava o ameaçando não sairia das sombras para expor o seu rosto a claridade sutil — Co-como? — a sua voz tinha saído um pouco trêmula antes de gaguejar de um jeito um pouco mais nítido

— Eu não sou uma pessoa boba Vovô — em meio às sombras, a figura passou de um canto de sua cadeira ao outro com os seus olhos ainda direcionados a ele de um jeito ameaçador — Além do mais, é bem estranho só um membro da família o mais novo aparentar uma Individualidade vinda da sua descendência — em sua mão um pouco livre ela ajeitou um pouco o cano da mira de sua arma para frente com os seus dedos entrelaçados entre o cabo da arma com um pouco do acolchoado que se tinha na parte onde era mais segurada, vendo o velho tentar pegar um dos vasos que estavam próximo a si ela apenas segurou com o seu indicador o gatilho para sair um som alto em seguida o barulho do vidro se quebrando apenas deixando visível o buraco da bala em meio a parede — Nem pense em tentar me atacar com qualquer coisa da sua casa, você vai sair apenas um cadáver daqui de dentro — teve que cruzar as suas pernas em meio às sombras de um jeito um pouco elegantes, o seu corpo se moveu um pouco para frente antes mesmo de colocar uma das suas mãos sobre o seu queixo

— E como você sabe disso? — tentando manter a sua calma na situação ainda estava tentando ver um meio de sair do meio daquela confusão que tinha acabado de ser preso como um rato ingênuo em seu ambiente seguro que acabou de ser invadido, mas a pessoa apenas riu um pouco alto com um riso cheio de orgulho sobre isso

— Uma longa história é dita aqui — batendo um pouco com as suas unhas sobre a mesa ela se colocou um pouco mais para frente sem ainda mostrar o seu rosto — Eu apenas fui atrás das pessoas que eu sabia que me ajudariam com essas respostas e em troca eu trabalho como o carrasco deles — a sua mão passou para o outro lado com um leve tom de deboche em suas ações, as suas mãos estavam cercadas por um par de luvas brancas que eram a única coisa visível no meio do preto — Não é ruim quando você acaba se acostumando com isso por um único motivo, proteger a pessoa que você já jurou prometer nessa vida — o senhor finalmente tinha se ligado em quem era que estava alí tendo que arregalar os seus olhos para tal informação nova — Entendeu agora vovô? — saindo de sua sombra para frente deixando o homem quase como uma estátua parado de frente a porta que antes ele queria sair por ela — Hoje você não vai encontrar a sua filha junto do senhor Kyudai, agradeço a Lady Nagant por ter me levado até quem eu precisava ir — um pequeno estalo do destravada dor da arma foi ouvido enquanto ela ganhava uma coloração vermelha em algumas partes dela — Mas você, você não vai atrapalhar mais ninguém Senhor Takura Yatanabi — o gatilho tinha sido puxado para trás enquanto o disparo tinha ido diretamente ao encontro da parede jogando alguns resquícios de sangue pela a parede manchando algumas partes com o líquido carmesim e alguns pedaços da massa cerebral que tinha saído junto daquele buraco grande no meio de sua cabeça

O homem que em algum dia era conhecido por sua família impecável agora estava estirado ao chão com o seu olhar inteiramente morto com o único símbolo que dava alguma vida a ele estando completamente morto junto a si, os seus olhos começaram a ver a pequena poça de sangue manchar o tapete com mais força que antes — Esqueci de avisar, você já ia sair daqui como um cadáver — por mais que fosse algo desrespeitoso ela cuspiu sobre o corpo dela com um grande desgosto antes de limpar a evidência de seu DNA dele — Se por causa do que eu faço irei pro inferno, espero que você esteja bem ao meu lado pra eu poder te atormentar por todo o sofrimento eterno — caminhando calmamente para a porta dos fundos da casa ela deixou o corpo do senhor mais velho estirado ao chão sem um pingo de remorso sobre isso, mas agora puxando o seu celular do bolso ela discou rapidamente o número que usava para esse tipo de contato — Minha família tem ligação com o símbolo do medo mesmo que de forma indireta — teve que ouvir uma retruca do seu celular de um de seus amigos antes de abrir a porta dos fundos já sabendo que não tinha ninguém por perto do lugar que o seu avô morava já que ele optou por um lugar afastado — Entenda meu caro Axalhote as vezes o buraco é bem mais embaixo — o seu tô sarcástico foi a última coisa que tinha dito pela a linha do telefone antes de sair por meio ao mato com um ar do silêncio a sua volta