Capítulo 1

110 4 0
                                    

Dias atuais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dias atuais...

Itália

Hoje é um dia muito importante na minha vida. Há dezesseis anos atrás, meus pais eram baleados pelo desgraçado do meu tio, mas também o dia em que, o meu plano, será iniciado.

Após a morte dos meus pais, eu fiquei completamente perdido, sem ter alguém para cuidar de mim e dos meus irmãos. Crescemos sem ter o carinho e afeto dos pais e, ainda por cima, separados. Sim, eu, Peter e Paolla, fomos separados quando crianças, pois, segundo Matias, o antigo conselheiro do Dom do clã, disse que seria melhor desse jeito.

Eu tinha oito anos de idade quando sai de casa, indo para uma cidadezinha no leste da Itália junto de Matias. Lá eu fui iniciado, passando por diversos treinamentos e rituais para ser o novo Dom da Cosa Nostra. Matias me ensinou tudo sobre os negócios da família, desde compras à fornecimento internacional e nacional. Nossa família é dividida em duas partes, a minha exporta drogas e substâncias ilícitas, e outro, que meu tio comanda, é o tráfico de armas ilegais, fornecendo até mesmo para os nossos inimigos.

Também aprendi a lutar, a atirar e, principalmente, a matar. Não nego que, hoje com 22 anos, tenho o maior prazer em matar. Eu fui treimado para matar qualquer um que entrasse em meu caminho.

Estou no carro, no banco de trás, junto de Matias, indo para a nossa sede, em Milão, onde irei colocar meu plano em prática. Apesar amadurecer rápido demais, eu sempre tive em minha mente como eu iria vingar a morte dos meus pais, isso desde criança. Eu cresci sozinho, com ódio, raiva, rancor daquele velho maldito, porra, eu era criança e tive que enfrentar o luto sozinho, longe e isolado de todos.

O automóvel diminui a velocidade. Olhei para janela do carro, vendo a sede do clã, nada mudou por aqui, o gramado continua verde, me lembrando da infância, os grandes muros de rocha, que cercavam a grande casa. O motorista adentrou pelo portão de ferro, que se fechou após passarmos, parando em frente a entrada da casa.

Minha porta foi aberta, por um senhor de cabelos grisalhos e olhos verdes, cercados por suas marcas de expressões, por conta da idade.

__ Senhor Lovatelli. --O homem de cabelos grisalho me saudou, com um leve balançar de cabeça, assim que meus pés alcançaram o gramado verde com a grama bem cortada, fiz o mesmo.

Caminhei a frente dos meus homens. Estou usando um terno preto e sapatos sociais que pisam nas folhas secas, que caíram das árvores, por ser outono. Caminho até a porta da casa, que é aberta por uma senhora, me lembro dela, trabalhava para os meus pais, quando eu ainda era criança, era ela que cuidava de mim e dos meus irmãos, quando minha mãe estava ausente,  como é o nome dela mesmo?

__ Senhor -- a senhora me cumprimentou. Ela tem um porte baixo, cabelos castanhos,, com alguns fios brancos, presos em um coque com uma espécie de rede, usa um terninho de cor cinza grafite.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Onde histórias criam vida. Descubra agora