Pedro Vincenzzo Lovatelli, ficou órfã aos oito anos de idade. Seus pais foram assassinados friamente pelas mãos do seu próprio tio. Com sede de vingança, Pedro arquiteta um plano para matar seu tio da mesma forma, que Alberto fez com seus pais. Ele...
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Eu disse que o amava! Eu disse que o amava!
Merda, mil vezes merda. Aquelas três palavras simplesmente saíram, foi automático, não pensei antes de falar, apenas saiu.
Eu sou uma completa idiota. Gabriel deve achar que eu sou uma grade louca que se apaixon... Não, que o amou rápido demais. Eu achava que não tinha como amar alguém em tão pouco tempo de convivência, mas hoje, eu sei que é possível sim.
Eu amo Gabriel. Ele chegou como fogo na minha vida, devastando tudo que tinha dentro de mim. Eu o odiava há um mês atrás e agora eu o amo, eu o amo muito que chega a me dar um aperto no peito.
Despertei em um sobressalto, sentando na cama, sentido minhas coxas molhadas. Meus olhos se abriram rápido, mas logo os fechei novamente, incomodada com a claridade que atravessava as cortinas do quarto.
__ Bom dia afrontosa — olhei na direção de onde vinha quela voz rouca e sexy — Dormiu bem?
__ Ah!
Gemi quando recebi uma lambida em minha boceta. Deitei novamente, sem forças para raciocinar, só sabia que Gabriel me acordava da melhor forma.
Sua língua esperta percorria toda aninha intimidade molhada. Chupava tão forte e gostoso, que eu seguia minha pelve ao encontro a sua boca em busca de mais. O prazer crescendo em meu ventre, que se contraia.
Gabriel seguia me chupando loucamente, enquanto eu gemia descontrolada. O orgasmo explodiu em minha cabeça e que jeito maravilhoso de ser acordada. Gabriel levantou a cabeça e me encarou, vindo para o meu lado me dando um beijo delicado.
__ Bom dia de novo princesa! — Senti meu gosto na sua língua quando me beijou.
Princesa? Sério? Eu disse que o amava ontem e ele me vem com princesa?
__ Bom dia — disse com ele me puxando para deitar em meu peito — Eu domi bem e você?
Perguntei receosa. Ele penas assenti. Será que ele não correspondeu o eu te amo porque, talvez, não tivesse escutado? É um pouco impossível, pois estava próximos e em silêncio.
__ Quero conversar com você — senti meu coração disparar — Sobre ontem... é... eu...
Gabriel sem jeito para iniciar uma conversa? Isso sim que era estranho. Eu disse aquilo no automático, não me importo se ele não dizer o mesmo, eu só precisava jogar aquilo para fora, Gabriel não precisa fazer o mesmo.
__ Escuta — encarei seus intensos olhos azuis — Não precisa dizer ok? Eu só precisava tirar o aperto no peito que tinha por estar carregando isso comigo.
Ele desviou o olhar do meu. Ele não me amava, estava escrito nos seus olhos. Isso me deixou um pouco chateada, por mais que eu já imaginasse que não teria uma resposta, não deixou de me magoar. Parecíamos um casal de verdade, lindo e feliz. Gabriel quebrou a barreira de gelo que esteve rodeada muito tempo em meu coração, me fazendo amar novamente.
