Epílogo 1

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E eles vão ser aquele olhar disfarçado na festa
Aquela dose de bebida extra com gosto de erro, com gosto de queda
Um arrependimento não arrependido
Aquela saudado do tipo que te leva pro abismo.

E eles vão ser aquele olhar disfarçado na festaAquela dose de bebida extra com gosto de erro, com gosto de quedaUm arrependimento não arrependidoAquela saudado do tipo que te leva pro abismo

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Três meses depois

__ Ainda dá tempo de desistir! - encarei pelo espelho minha irmã - Irá se machucar ainda mais se for ao casamento dela.

__ Eu não estou machucado!

Três meses atrás, recebi um pedaço de papel dourado e vermelho como convite do casamento dela. Sim, aquele filho da puta me enviou o convite do seu casamento com Naya.

Amanhã, durante a tarde, Naya deixaria de ser uma Constantine para se tornar, oficialmente, uma Petrova. Todos, em diferentes organizações do mundo, sabiam que Aleksander havia se casado e amanhã aconteceria a apresentação da mais nova rainha russa.

Petrova fez questão de me convidar, em uma tentativa de me atingir e ele conseguiu, pois não é atoa que estou arrumando uma pequena mala, para entrar no jatinho dos Lovatelli em vinte minutos, com destino a Rússia.

__ Sei - Paolla me analisou - Achei que lutaria por ela. Que iria atrás de Naya ou tivesse o impedido de leva-la.

__ Eu estava na mira de quatro armas, dentre elas, a porra de um rifle. - encarei minha irmã - Por mais que eu queira ir até aquele casamento e sequestrar a mulher da minha vida, eu não posso.

Abotoei os últimos botões da camisa de seda preta, ajeitando o colarinho no meu pescoço.

__ E também existe um contrato e o caralho da certidão de casamento que Naya assinou por vontade própria - suspirei irritado com essa merda - Mesmo não sabendio do que se tratava, e eu não posso passar por cima dessas duas coisas. Sou um homem de negócios, Petrova também é. Eu não gosto que se metam em meus negócios, ele também não, é algo que temos em comum.

Se meter em negócios alheios e sem estudar seu inimigo antes de saber onde está estrando, é um tiro no próprio pé. Não conheço tão bem Aleksander Petrova, ele é um cara reservado e seus negócios ilícitos, passam despercebidos por muita gente. Não sei ainda sobre seu passado e como administra o seu negócio. Poderia facilmente mata-lo para ter Naya de novo, mas teria que cavar, não só a sua cova, mas também a minha.

__ Você é quem sabe Pedrito - ela me deu as costas - Beatryce te espera no jatinho.

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Olhei para o relógio que descansara em meu pulso, os ponteiros indicavam 16h em ponto, isso significava que eu já estava dentro desse jatinho há quase 10 horas.

__ Senhor?- encarei a aeromoça que nos acompanhava - Pousaremos em 30 minutos.

Acenei com a cabeça sem querer dizer uma palavra. Eu estava suando frio e calafrios percorriam todo o meu corpo. Quem diria que eu, Pedro Lovatelli, se encontraria nervoso para rever uma garota? Eu estava parecendo a porra de um adolescente na puberdade, puta que pariu.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Onde histórias criam vida. Descubra agora