capítulo treze

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Avisos gerais: História inspirada no Joel Miller da série, sem apocalipse, contém obscenidades (apenas maiores de 18 anos), leitora feminina s/n, diferença de idade (45x30), Romance, mais de um ponto de vista, uso de álcool, angústia, sexo, oral (m e f recebendo), abuso físico.
Palavras: 3,2 mil

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"Não vai me convidar para entrar?" ela diz com um sorriso no rosto, fazendo você se sentir pior. Você não queria ela ali, como ela havia achado seu endereço? O que ela queria? Eram tantas perguntas pipocando em sua mente que começou a doer a cabeça. Ela chamou seu nome estalando os dedos na sua frente, te tirando do espiral de perguntas.

"O que você quer aqui?" você perguntou num tom ríspido.

"Isso são maneiras de falar com a sua mãe?" ela coloca a mão no peito ofendida.

Isso é tão típico dela, você revira os olhos "Entre" diz seca, não queria ela dentro da sua casa, mas era melhor do que ela começar a dar show para os vizinhos. Você dá espaço para ela passar, seus olhos caem para a mala grande que ela carrega e ergue as sobrancelhas. Ela larga a mala perto do sofá, analisando sua casa.

"Nada mal" ela diz e se vira para você com os braços estendidos para um abraço, você fica imóvel com os braços para baixo sem retribuir. Ela solta você, coloca a mão nos seus ombros e observa sua vestimenta "Graças a Deus você está dentro de casa com isso" você revira os olhos, ela pega a barra da camiseta de Joel com cara de nojo, você puxa da mão dela.

"O que você está fazendo aqui?" você está seria.

"Não posso vir visitar minha filha?" ela se vira para o resto da casa voltando a analisar cada canto.

"Não quando você não é convidada"

Ela ignora o que você diz "Aliás, gastamos uma nota para encontrar você" comenta passando o dedo pelos móveis, procurando pó.

"Como assim?" você questiona, ela esfrega os dedos tirando a poeira imaginária.

"Você sabe" ela dá com as mãos na altura dos ombros "com detetive particular" sua boca cai, eles haviam contratado um detetive?

"Vocês são inacreditáveis" você bufa.

"Você queria que fizéssemos o que? Não respondeu meu e-mail, não atendia as ligações" então além do Henrique eles também estavam ligando.

"Acho que está bem claro o que deveriam ter feito a respeito" você debocha.

"Aliás, descobrimos coisas interessantes" seu coração bate forte, o preconceito nítido no tom de voz dela.

"Minha vida diz respeito a mim" você não quer ouvir o que ela tem a dizer, se um detetive estava atrás de você, ela sabe sobre Joel.

"Não quando você se adona da casa do seu pai" ela se vira com uma sobrancelha erguida, um alívio chega em você por ela não ter mencionado Joel.

Você está à beira de um colapso "Vovó e vovô deixaram a casa para mim, em meu nome, única herdeira" você já tinha tido essa conversa inúmeras vezes, seu pai não aceitava que a casa não tinha ficado para ele.

"Mas a casa era dos pais dele, você sabe como era importante ele ter esse imóvel"

"Meu Deus! O pai nunca se importou com meus avós, ele mal visitava quando eles eram vivos" você eleva o tom da voz.

"Você me respeite" ela grita de volta.

"Digo o mesmo, você vem até minha casa e está me desrespeitando"

H O M E  -  JOEL MILLER Onde histórias criam vida. Descubra agora