Capítulo 11

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Sinto que estou acordada, mas mesmo assim não acredito que estou viva, assim que começo a respirar mais rápido uma máquina que está conectada em meu corpo apita, não abro os olhos pois tenho medo de ver onde estou, ouço a voz de Lianna bem próxima.

— Ela está desmaiada há 3 três dias! Ela já deve estar morta, preciso dar continuidade aos meus testes, se livre logo dessa inútil. — Grita Lianna com alguém, provavelmente com a cientista.

Resolvo abrir os olhos, com medo de que elas façam algo comigo. Ainda não acredito que estou viva.

— Como ela acordou? Ela está viva! Mas isso é impossível!! — Grita Lianna surpreendida comigo.

— É ela, senhorita Lianna! Ela será a mãe do bebe perfeito, ela resistiu a todos os testes! — Diz a cientista também surpresa.

Não digo nada, pois não me dei conta que estou viva. O que vai acontecer comigo agora? Essa dúvida acaba me apavorando, acho que preferia ter morrido a ter que olhar para a cara dessa louca. Me sinto muito fraca, é difícil movimentar o corpo e agora minhas mãos estão sem algemas, seria uma boa eu tentar fugir novamente, mas a fraqueza está me vencendo, estou com muita fome e muito sede, acho que eu comeria qualquer coisa no estado que estou.

— Rápido levem ela para o quarto e tratem ela da melhor forma possível. Ela que irá gerar o feto perfeito. Hidratem ela e a deixem bem saudável, pois ela está com uma aparecia horrível, está bem pálida e fraca. Quero ela ótima para gerar o feto. Assim que ela apresentar melhoras me avisem! — Manda Lianna.

Ela sai da sala e a cientista vem para mais perto de mim:

— Parabéns Jennifer, você conseguiu! — Fala ela.

— O que vai fazer comigo agora? — Pergunto e minha voz soa muito fraca.

— Agora você irá para o quarto em que você ficou descansando os dois dias e cuidaremos de você. — Explica ela.

Ela desliga os aparelhos do meu corpo, apenas deixa o soro que está ligado à minha veia do braço esquerdo. Estou muito tonta e não consigo levantar.

— Você não pode fazer esforços, vamos levar você na maca mesmo e lá no quarto vamos passar você para a cama. — Diz ela.

Ela chama dois homens para empurrar minha maca até o quarto, o que é um exagero pois o quarto é logo aqui do lado.

Gosto muito de voltar para esse quarto, aqui me sinto mais confortável.

— Por favor, preciso de água — Peço.

— Rápido, peguem uma garrafinha de água para ela! — Diz a cientista para duas ajudantes.

— Querida é você quem manda aqui agora. Você gostaria de ser cuidada por alguma de suas amigas? — Pergunta a cientista.

— Gostaria muito. — Digo pensando em Mony.

— Você pode escolher duas amigas para vir cuidar de você. Você terá também acompanhamento médico todos os dias, com a ajuda de uma enfermeira. —Explica ela.

— Quero ser cuidada por Mony e Kémily. — Digo.

— Vou mandar chamá-las agora mesmo. — Diz ela.

Ela fala para as duas ajudantes irem chamar elas e pede também para que elas chamem a enfermeira.

Mony e Kémily entram correndo na sala, com vestidos brancos, igual os das ajudantes daqui.

— Jennifer, está tudo bem? — Pergunta Mony apavorada.

— Agora está, mas logo não estará. — Digo desanimada.

SofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora