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         POV; Henrique, São Paulo                          Brasil

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         POV; Henrique, São Paulo
                          Brasil.

Desde o dia daquele festa, eu não tirava aquela garota da mente, e principalmente depois que há vi na minha escola.

Quais as possibilidades?

Eu estranhei muito, principalmente o fato de estamos nos tratando feito pessoas íntimas, e isso é incrível. Ela é uma garota incrível, em menos de uma semana essa garota já mudou o rumo da minha vida.

Como pode? Tudo começou numa simples festa com "a maluca da festa" assim que apresentei ela aos meus amigos, os mesmo que riram muito.

Um sentimento tão grande se formou em mim, algo novo, uma coisa que nunca sentir. Confesso que depois daquela festa não dormir um segundo, eu apenas pensava nela.

Isso é tão fútil.

Eu a conheço a tão pouco tempo, mas meus instintos insistem em algo mais alem.

E mais uma vez me pego pensando nela.

Já era pela manhã, o clima no carro ia tenso e silencioso. Alice e Fagner haviam tido uma discussão na madrugada, e eu percebi que meu pai tentava ao máximo falar baixo para que nos não escutasse. Isso foi o que mais me doeu, em toda discussão ele fala baixo. Já Alice...

Por que ela é assim? Por que minha mãe tem que ser assim?

Eu já me perguntei isso tantas vezes, principalmente em madrugadas frias ouvindo ela gritar para a casa inteira ouvir. Isso me mata a cada segundo, ela descontar toda a merda dos seus problemas em mim ou no meu pai, mas sempre esta protegendo Lucca.

Por que?

Henrique, filho? - escutei a voz do meu pai e sabia que já havia chegado em minha escola.

— Não fica assim, sua mãe é assim mesmo...- nós afastamos do carro para ter uma conversa particular.

No carro, Lucca e Alice conversavam normalmente, de mãe, para filho.

— por que ela é assim com nos?

— Passado filho, você ainda não vai entender. - o mais velho olhou em meus olhos esperando que eu havia entendido. — Então me explica pai...

— Henrique, sua mãe é complicada assim mesmo. É o...jeitinho dela! - percebi que ele queria mudar o assunto dali. — Um jeitinho tão ridículo.

Não fica triste tá!? Daqui um tempo sua mãe já vai tá melhor, aí vocês conversam. - Disse ele me dando um pequeno beijo na testa.

— Eu espero.

Vi meu pai se desaproximar, dentro do carro havia a maior harmonia. Aquilo o que eu queria sentir.

Não sei quanto tempo fiquei ali fora "tomando um ar" eu só queria melhorar minha cabeça para entrar na merda daquela aula. Já não havia alunos na portaria, óbvio que todos já estavam dentro de suas salas, mais uma vez eu queria cabular aulas para pensar em tudo.

𝐀 𝐌𝐀𝐋𝐔𝐂𝐀 𝐃𝐀 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 - ʰᵉⁿʳⁱᵠᵘᵉ ˡᵉᵐᵒˢ Onde histórias criam vida. Descubra agora