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O sol já havia saído quando Clarissa acordou, protestando um pouco após ser acertada com um leve chute na perna, por um Raphael que se mexia muito, teve vontade de devolver o ato, mas parou quando se deu conta que tinha a deixa perfeita para ir em...

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O sol já havia saído quando Clarissa acordou, protestando um pouco após ser acertada com um leve chute na perna, por um Raphael que se mexia muito, teve vontade de devolver o ato, mas parou quando se deu conta que tinha a deixa perfeita para ir embora, quando ele a soltou do aperto que fez durante toda a noite. Ela terminou de desprender-se dele, e levantou, procurando pelo quarto as suas roupas, que estavam espalhadas no ambiente. Enquanto se vestia, observava silenciosamente o homem deitada sobre a cama, rezando para que ele não a pegasse no meio da fuga.

Abriu a porta delicadamente, olhando pela fresta se não havia sinal de alguém no decorrer da casa. Então deixou o cômodo quando se certificou, indo a procura de sua bolsa, que lembrava de ter deixado pelo meio da sala no meio de toda a emoção.

Assim que desceu a escada, avistou a bolsa preta devidamente jogada sobre o sofá, ela caminhou até o móvel, e apanhou o objeto, procurando por seu celular, e enquanto pedia um carro de aplicativo, Clarissa seguiu até a porta, destrancando-a com a chave que estava pendurada ali.

Alguns momentos depois, o carro parou em frente ao seu prédio, e ela o deixou, seguindo rapidamente para dentro do prédio, pelo horário ela já estava ficando atrasada para o compromisso que havia marcado com Flora.

E como a sorte estava ao seu lado. Logo na portaria foi possível ver Flora apoiada na bancada, parecendo conversar o porteiro. Ela se vira, abrindo um sorriso forçado e acenando para Clarissa.

— Bom dia Clarissa! — ela soltou, fingindo animação. — Não está atrasada não? — questionou em deboche.

— Desculpa, perdi a hora — pediu, andando apressada — Bom dia! — cumprimentou os dois.

— Você jura? Uau! — debochei, ela faz careta — Você acredita que eu nem percebi isso? Você percebeu seu Zé? — Flora encarou o porteiro, que riu levando as mãos ao ar, declarando que não iria assumir um lado na briga.

— Não enche meu saco, Flora — pediu, demonstrando o quão impaciente estava.

— Interfonamos tantas vezes que podia jurar que você estava morta — Anna resmungou, batendo o pé no chão.

— Vem Flora, vamos lá para cima, preciso me arrumar, depois explico tudo — disse, seguindo para o elevador em passos rápidos.

Flora caminhou junto dela, acenando com a cabeça para o porteiro, numa tentativa de fazer uma saída educada, que Clarissa não estava nenhum pouco preocupada em fazer.

— Onde você dormiu? — questionou, vendo a amiga lançar um olhar surpreso — A roupa, ainda tem maquiagem na sua cara, mancha de batom, e um monte de chupões no seu pescoço — ela pontuou.

Fontana tomou um susto com a última informação, virando-se para o fundo do elevador, que possuía um espelho, vendo inúmeras marcas roxas na base do pescoço, praguejou baixinho por não ter percebido isso antes, e até por não ter impedido que elas acontecessem. O que era quase impossível devido seu estado.

SUPERFICIAL | RAPHAEL VEIGAOnde histórias criam vida. Descubra agora