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Anos antes

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Anos antes

A noite já havia caído, quando Clarissa e Guillermo adentraram no salão do hotel, em passos confiantes ela caminhava, já ele se mantinha contido. Os sons das gargalhadas ecoavam no ambiente, enquanto alguns convidados passavam por eles, sorrindo como se os conhecessem, o sorriso dela nem vacila imitando o ato.

— No puedo creer que me estés obligando a hacer esto, Lissa.  — diz Varela quando eles chegam próximo a um sofá na lateral da sala, resmungando baixo para ela, que ajeitava o vestido sobre o corpo.

— O quê? Entrar de penetra na festa, ou se esconder da minha mãe? — ela questionou contendo um riso de divertimento.

Los dos, los dos, Lissa — ele soltou incomodado, ela apenas soltou um riso fraco, concentrando-se em admirar o espaço.

— Digamos que não sou tão penetra assim, sou uma hóspede, e fui convidada, só não fui liberada para vir — ela esclareceu, mesmo que ele já soubesse sobre isso — Mas que mal tem fugir um pouco da regras? — questionou retoricamente.

O salão havia sido praticamente transformado, as luzes fortes iluminavam bem o ambiente. As mesas repletas de comidas diferentes, com temperos exóticos. E outras com arranjos de lírios sobre o centro dava um charme delicado a toda composição.

— Vamos pegar alguma coisa para beber, e nos camuflar, não quero ser achada pela coronel Catarina — Fontanna diz, conferindo tudo ao redor, para ter certeza que havia passado despercebida pelos olhos de águia da mãe.

Ela o puxa para próximo das bebidas, seguindo até um pequeno bar no canto do salão. Os diferentes líquidos sendo servidos as taças, evidenciavam a infinidade de bebidas dispostas na ocasião.

— Duas taças de vinho branco, por gentileza — Clarissa pediu ao chegar no bar, sendo averiguada pelo barman, que duvidava silenciosamente de sua idade — Somos maiores de idade, não se preocupe — disse, retirando o documento da pequena bolsa que carregava consigo.

Após a ação, o mesmo serviu as taças

—  No entiendo tu obsesión por el vino, no es tan bueno. — Varela murmurou, mexendo a cabeça em negação — La gente se sorprenderá si nos ven bebiendo. — ele diz, mesmo que já estivesse levando a bebida a boca.

— Finge que estamos não estão nos vendo — ela responde simples, tentando engolir a alfinetada que Varela não percebeu ter soltado.

 Es algo imposible — murmura o rapaz, passando o olhar pela multidão de convidados — Hay muchos idiotas en esta mierda

— Todos muitos orgulhosos de seus ratinhos de laboratório, desculpe, dançarinos — Clarissa não esconde o sarcasmo na voz, arrancando uma risada do companheiro — Minha mãe se encaixa bem no grupo, muito orgulhosa de sua filha que passou pelas eliminatórias da competição.

SUPERFICIAL | RAPHAEL VEIGAOnde histórias criam vida. Descubra agora