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14 de dezembro

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14 de dezembro

A ida para o centro de treinamento do time paulista foi agradável. A conversa entre as duas amigas fluiu bem, mesmo que sendo repleta de pequenas discussões bem-humoradas sobre os mais variados assuntos de suas vidas, gerando longas gargalhadas.

Após passar pela portaria, Clarissa estaciona seu carro na área destinada aos veículos dos colaboradores. Anna rapidamente solta o cinto e sai do carro, indo até o porta malas, em busca de suas coisas, era notável a animação da fotógrafa, parecia que a qualquer momento ela iria explodir. A designer saiu logo em seguida, ajudando a retirar o que faltava, e após isso travou o veículo. Ela coloca seu blaser e, em seguida, pega uma das bolsas de Anna, que carregava os equipamentos.

Com as duas andando em direção a entrada, Fontanna travou por um segundo, vendo a amiga seguir, até perceber sua falta, Anna virou-se e estranhou a reação dela.

— O que foi Lissa? Você está bem? — questionou preocupada, voltando até ela em passos largos.

— Sim, só pensando se deveria mesmo entrar — Clarissa admitiu, com o olhar vagando pelos detalhes da paisagem do local — Eu me coloco numas situações desnecessárias, não é? — riu ao dizer.

— Bem... — Anna diz, enrolando uma mecha de seu cabelo loiro em volta do meu dedo — Eu teria feito as coisas bem diferentes, mas acho que não imagino você fazendo isso de outra forma, é bem o seu estilo — ela sorriu.

— Estilo de doida? — Clarissa questionou rindo, Anna balançou a cabeça em negação acompanhando a risada.

— Eu entro demais na sua onda Anna — ela levou as mãos ao cabelo, dando um pequeno giro — O cara me manda flores, que recusei, e no outro dia, apareço no trabalho dele — ela murmurou.

— Ela já foi no seu, e para te procurar — Anna explicou, tentando demonstrar o quanto isso era óbvio — E você não veio aqui atrás de ninguém, para todos os efeitos, estamos trabalhando — ela sorriu amarelo.

— Ah claro, tudo meramente profissional — Clarissa desdenhou.

— Sim, tudo profissional, lamento que nem todo mundo entenda o profissionalismo das minhas fotos — Anna riu abertamente.

— Sim Anna, ninguém entende o motivo de você amar essas sessões — Clarissa concordou sorrindo.

Elas riram, voltando a seguir até o local desejado, lado a lado carregando os materiais pesados de Anna.

— Se vale de alguma coisa, não liga para o que os outros vão pensar — Anna diz, virando sua cabeça para olhar Clarissa, tendo um sorriso nos lábios — Até mesmo ele, no fim não importa o que a gente faça, as pessoas sempre vão ter opiniões para dar.

SUPERFICIAL | RAPHAEL VEIGAOnde histórias criam vida. Descubra agora