O Casamento Mais Doce [PT-BR]

15. Saindo para passear

Wei Chen pretendia levar Chen Li para passear somente quando o orvalho da manhã lá fora tivesse desaparecido completamente; ficar preso em um espaço limitado o dia todo não seria bom para a condição de Chen Li.

No entanto, Wei Chen também sabia que Chen Li, que era socialmente retraído, não queria sair para caminhar, porque, uma vez que ele saísse, isso significaria mais contato com as pessoas, o que era um desafio muito difícil para Chen Li.

Com certeza, quando Chen Li ouviu Wei Chen dizer que queria levá-lo para passear, ele se encolheu debaixo do edredom, olhando diretamente para Wei Chen com olhos grandes, obviamente rejeitando Wei Chen com seus olhos.

Wei Chen naturalmente esperava essa situação. Ele tirou uma pasta de trás e não mencionou sair para passear, mas disse que levaria Chen Li para pintar.

Ao ouvir a palavra pintura, os grandes olhos de Chen Li se iluminaram obviamente. Seus olhos deixaram Wei Chen e foram completamente desviados pela pasta.

Wei Chen sorriu em seu coração. Nesta fase, a única coisa que poderia despertar as emoções de Chen Li era a pintura.

No final, Chen Li não resistiu à tentação de pintar, levantou-se da cama do hospital e estava prestes a sair da enfermaria com Wei Chen, mas quando a porta da enfermaria se abriu e Chen Li viu as pessoas chegando e indo no corredor, ainda encolheu um pouco e ficou na porta da enfermaria, com medo de sair.

"Não tenha medo, estou aqui com você." Wei Chen não se conteve segurando a mão de Chen Li e o encorajou.

A mão de Wei Chen era quente e poderosa. Quando a mão de Chen Li foi segurada, ele lutou desconfortavelmente algumas vezes, mas sob o conforto do olhar gentil de Wei Chen, Chen Li gradualmente parou de lutar e deu um passo hesitante para fora da enfermaria.

"Bom menino", Wei Chen esfregou o cabelo de Chen Li com a outra mão e o elogiou.

Chen Li não falava, seu rosto estava inexpressivo, como se estivesse enfrentando um grande inimigo.

O tempo estava claro hoje. Eram cerca de oito horas da manhã e o céu ainda não havia esquentado completamente. O sol brilhava e a luz dourada penetrava pelas frestas das folhas, deixando manchas de luz dispersas.

Nessa época, muitas pessoas aproveitavam o calor ausente do verão e saíam para tomar um pouco de ar. No pequeno jardim do térreo do hospital, familiares e pacientes conversavam e riam. Ocasionalmente, médicos de jaleco branco podiam ser vistos passando. Foi uma cena muito animada.

No entanto, para Chen Li, tal cena estava, sem dúvida, oprimindo cada nervo de seu corpo. Quando alguém passou por ele, ele se encolheu nos braços de Wei Chen e olhou timidamente para a cena ao redor com um par de grandes olhos úmidos.

Wei Chen protegeu Chen Li durante todo o processo, separando as multidões que iam e vinham para ele, e seu peito largo construiu um espaço seguro para Chen Li.

Por causa da proteção de Wei Chen, Chen Li gradualmente relaxou e seguiu os passos de Wei Chen, abaixando a cabeça e não olhando para o mundo ao redor.

Finalmente, Wei Chen levou Chen Li para parar à sombra de uma árvore, montou o cavalete e a tela para Chen Li, colocou a aquarela recém-comprada usando os materiais mais recentes ao lado e cuidadosamente ajudou Chen Li a se sentar.

"Não sei em que tipo de pintura você é bom. Perguntei ao balconista da livraria e eles disseram que não há substâncias nocivas nesta tinta aquarela, então comprei para você ", disse Wei Chen e entregou o pincel a Chen Li.

Chen Li pegou o pincel da mão de Wei Chen. Ele era originalmente uma pessoa tímida, mas depois que pegou o pincel, todo o seu temperamento mudou repentinamente. Wei Chen não sabia dizer onde ele havia mudado, mas sentiu que Chen Li era muito deslumbrante e chamou sua atenção com firmeza.

Quase sem pensar, Chen Li pegou o pincel, ajustou a cor e começou a balançar o pincel no papel de desenho, com os olhos focados, e o mundo ao redor não era mais um mundo que o assustava, mas apenas um material para sua pintura.