Capítulo 2.

4.5K 958 667
                                    

Não demorou cinco minutos depois que Jimin pegou a ômega para levá-la de volta, os seguranças responsáveis por guardar a filha do presidente abriram as portas dos fundos da boate, encontrando a garota quase desmaiada tentando se manter em pé, enquanto se apoiava nos ombros de um ômega desconhecido.

Logo atrás veio Hoseok abrindo espaço entre os alfas, e assim que o beta colou os olhos na moça, ele soltou um suspiro grande de alívio, foram quase meia hora de procura e nada de encontrá-la, apenas acharam esse lugar por conta das câmeras de segurança.

E quando ele se aproximou para pegá-la com todo cuidado possível, o ômega com a custódia da moça, a jogou para ele como se fosse apenas uma mera sacola inanimada. Ambos seguranças alfas acudiram Hoseok pegando a garota, porque os dois quase foram ao chão.

— Ei, ficou maluco? — O beta exclamou indignado, entregando Lia, pois tratava-se de alguém da família política do país, não uma bêbada qualquer. — Essa é a filha do presidente!

O ômega apenas limpou o ombro pacientemente, não ligando de forma alguma, para o sermão do beta.

Seja quem quer que fosse, essa mulher suja e rica, Jimin não veneráva políticos, muito menos os filhos mimados deles, achava um grande tiro no pé.

— Eu não ligo, seja quem for, ela está muito fedida de vômito e fezes, isso já é bondade demais para o meu coração suportar, eca. — Mostrou língua com desgosto.

— Olha, obrigado por ajuda-lá, mas deve ser mais respeitoso, e outra, deve vir conosco assinar o contrato de sigilo extremo para manter a imagem da família política limpa, essa noite não poderia ter acontecido em hipótese alguma!

Um sorriso se iluminou nos lábios do ômega, era exatamente isso que ele queria.

— Claro, já que insiste, é obrigatório, não é? Podem me levar, à vontade. — Ergueu os pulsos esperando as algemas, havia um sorriso meigo e bochecha rosadas, os seguranças e o beta ficaram confusos.—  Esperem um minuto, eu tenho direito a uma ligação antes, não podem me levar assim! Eu vou grita!

— O quê? Não é como se você estivesse sendo preso, não grite, e pode ligar, não seja idiota. — Hoseok disse, quase sem paciência. — De preferência faça isso na van, não temos muito tempo.

— Claro, vamos para a carruagem de vossa alteza.

O beta revirou os olhos.

— Estou me arrependendo de ter te conhecido.

— Oh esquisitinho, isso não é nem o começo.

...

Dentro do carro indo para onde Jimin sequer sabia o local, ele fez uma ligação para sua abuelita, por sorte, ela atendeu, e tudo indicava que a senhora estava esperando seu netinho chegar da festa, enquanto assistia televisão.

O ômega para que as pessoas no automóvel não pudessem entendê-lo, dialogou em espanhol.

Me tomaré un rato, abuelita. Por favor duerme, estaré bien. ¡Te amo, nos vemos mañana!

Estarei esperando, mi pollito, besitos. — A idosa respondeu do outro lado da linha e em seguida desligando.

Guardou o celular e olhou a paisagem para fora da janela, sempre atento. A moça bêbada estava deitada atrás na última fileira de bancos da van, na fileira do meio estava ele e Hoseok, dirigindo era um dos seguranças e ao lado do passageiro o segundo.

— Você é estrangeiro? — Hoseok na extremidade da outra janela questionou, tentando não demonstrar-se curioso ou interessado, apenas perguntou com desdém.

Este ômega es malo!Onde histórias criam vida. Descubra agora