Capítulo 1.

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Quando a noite de sábado caiu sorrateiramente, Jimin estava entusiasmado para bailar a noite inteira, a todo vapor, ao som de músicas latinas. Seu corpo pedia por uma dança, por uma diversão noturna avassaladora, por adrenalina correndo por suas veias.

Ele estava na frente de seu espelho do guarda-roupa, colocando um par de brancos de argolas pequenas e prateados, a maquiagem estava radiante, apesar de pouca, os lábios estava doces e brilhantes.

A abuelita apareceu no quarto do neto. Ela sorriu o vendo, todo vaidoso, parecia um príncipe naquela roupa toda branca e adornada de lantejoulas e glitter. Era um conjunto de calça jeans coloda, camisa de ombros ciganos e mangas abaixo bufantes.

Ele virou-se e sorriu para a meiga senhora, encontrando o olhar admirado dela.

Mi pollito, está estão bonito com essa roupa que a abuelita te fez, gostou mesmo? Não ficou apertadinha na bunda?

— Abuelita, ficou certo, eu amei, me sinto como um raio de lua. — O ômega pegou a mão vaga da idosa e deu uma volta por cima de sua cabeça, rodopiando reluzente para ela, terminando de mostrar-se, ela soltou uma risadinha animada. — Sinto que posso tudo!

— Sempre achei que você pode tudo. Onde vai hoje nas caladas nesta noite?

— Descobri uma casa de festas que irá inaugurar na parte nobre, preciso conhecer esse lugar, abuela.

Ela negou com a cabeça e soltou um suspiro.

Pollito, esse lugares são caros, você sabe disso.

— Quem disse que irei pagar para entrar, abuela? — Disse convencido, olhando as unhas curtas e pintadas de francezinha, delicado e ousado. — Abuelita, tenho os meus truques.

— Esta velha abuela se preocupa bastante com pollito, prometa que não fará nenhuma imprudência? Por favor, deixa essa abuela morrer primeiro, o meu coração não está mais jovem.

— Credo abuela, ninguém irá morrer, vou garantir. — Aproximou-se para dar um beijo costumeiro na testa da senhora, que sorriu sem os dentes. — Estou indo, deixei a sopinha da senhora prontinha no fogão, também fiz o seu suco favorito. Não fique acordada até eu voltar, mas prometo voltar logo, a senhora nem irá perceber que sai.

— Oh, não se preocupe tanto. Vá se divertir mi pollito, contanto que volte inteiro, abuela estará segura.

Jimin assentiu e beijou novamente a testa da idosa.

— Abuelita, não esquece que eu te amo muito.

A senhora gargalhou.

— Eu te amo mais.

O ômega pegou o trem das onze, e foi-se curtir a noitada, que prometia ser quente e eletrizante.

Ele é jovem, livre e solto, conseguia obter as pequenas coisas que desejava, nas pequenas palmas das mãos, ou pelos menos tentava, haviam dias em que ele encontrava um vigarista mais esperto que ele, mas Jimin tem o lema de "vivendo e aprendendo".

Mas, apesar de tudo, ele não levava nada consigo quando saia para se divertir, seja dinheiro ou cartão, apenas o celular e a identidade, o resto a noite poderia lhe dar à vontade com abundância.

Havia uma fila enorme na frente do estabelecimento em inauguração para o público, porém, a entrada VIP estava completamente vazia e isso significava exclusividade máxima, apenas os convidados especiais tinham acesso e mais mordomias adentro, isto estava nítido.

— Entre ser comum ou exclusividade, eu sou exclusividade.

Ele fez como se pertencesse a vida de ostentação, simplesmente foi logo entrar naquele lugar na entrada VIP.

Este ômega es malo!Onde histórias criam vida. Descubra agora