Capítulo 10

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Notas autora:

O capítulo contém muita maldade para um ômega só, estejam cientes de que este ômega es malo e MUITO, e não digam que eu não avisei, é literalmente o titulo da história.

Comentem bastante pra eu ficar feliz e deixem estrelas :D

🐥

Jungkook estaciona o carro na garagem, e ajuda a senhora Lee sair do veículo. Ela parece abatida e triste, com os olhos cansados e ombros caídos. O alfa cheio de pesar, se oferece para ajudá-la a levar a pequena bagagem de mão, mas a ômega mais velha nega, dizendo dar conta da mala leve sozinha.

— Está tudo bem, querido. Não me subestime com uma pequena mala. — Ela se esforçou para dar-lhe um sorriso. Jungkook assentiu, não insistindo mais. E ela se decaiu novamente, pois achou que o alfa insistiria em ajudá-la, como no passado ele faria, ignorando a objeção dela, e tirando as malas de suas mãos como um bom cavalheiro.

As coisas realmente mudaram... — Ela pensou, melancólica.

E ele solta um sorriso nos lábios, aliviado por estar de volta ao conforto do lar após um longo dia de trabalho, apesar da companhia inesperada. Jungkook estava ansioso para se encontrar com Jimin, conversar com ele, contava os minutos.

Ele não sabe como explicar a situação para o ômega, porém, sabe que tudo sairá bem, porque o garoto é uma boa pessoa, e assim como ele, não resistiria em querer ajudar a senhora Lee. Durante o percurso dentro do carro, a senhora Lee, confessou que seu último parente havia falecido dias atrás, e ela havia caído em uma profunda tristeza.

Ela estava sentindo-se doente, e não aguentava mais a solidão daquela enorme mansão em Busan, nada poderia a fazer se sentir bem nos últimos dias. A ômega não tem família, um alfa, nem amigos, e tão pouco filhos para colorir seus dias cinza. Tem tanto dinheiro, contudo, a vida continua sendo amarga para ela, um caminho sem saída e expectativas.

— Bem, o seu apartamento não mudou nada. — Disse a senhora, enquanto saiam do elevador, e se aproximavam da porta do tríplex do alfa. — Mesmo depois de anos... — Completou, nostálgica.

— Eu gosto e prefiro manter o conforto de sempre, me sinto familiarizado. É como se fosse a minha toca e esconderijo. Mas, irei me mudar assim que,... eu tiver minha família maior. — Jungkook disse simplista e descontraído, entretanto, arrependeu-se de dizer, após notar a expressão conflitante no rosto de Kyung.

A mulher engoliu a seco.

Isso dói e queima!

— Sinto muito, senhora Lee. Eu não toquei propositalmente nesse assunto delicado. — Se desculpou, a mente do alfa estava divagando em outra órbita, próximo da Lua. — Não tive a intenção de magoa-la, ou algo do tipo.

— Tudo bem, não sou de açúcar, meu bem. E sei de seus sonhos há muito tempo.

Ambos nunca chegaram de morar juntos e compartilhar uma vida a dois, como a maioria dos casais, apesar de estarem noivos por um ano. Ela havia ido no apartamento apenas poucas vezes. E essa distância que Jungkook colocava entre eles na época, a fez perceber que o jovem ao lado dela, não a amava romanticamente, talvez o alfa pudesse ter confundido tudo. Jungkook daquela época, apenas precisava de uma figura semelhante, a algo parecido com uma mãe.

Antes que Jungkook tenha a chance de se aproximar da porta da frente, uma pequena e graciosa áurea emerge de dentro do apartamento, abre a porta e corre em sua direção. Seus olhos se iluminam quando ele reconhece Jimin.

Este ômega es malo!Onde histórias criam vida. Descubra agora