A Dona Aranha

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Faz menos de 2 minutos que Neuvillete entrou na minha casa e eu já estava empurrando ele na minha cama. Fico em cima dele e começo a beija-lo, beijos profundos e ardentes, vou descendo os beijos até seu pescoço, onde deixo, claro, além dos beijos, alguns chupões e lambidas, lambidas que lambiam o suor dele. Um pouco nojento? Sim, mas eu estava com tanto tesão que nem ligava pra isso (e pelo amor de Deus, suor é só a água natural do corpo humano).

Me viro e me levanto, junto com ele, fazendo ele se sentar no meu colo. Puxo sua gravata e colo nossos lábios de novo, dessa vez em um beijo mais lento.

Tiro ele de cima de mim e vou pro interruptor do quarto.

-O que você vai fazer?-Ele pergunta, curioso.

-Eu me amarro no escuro.-Digo, dando um sorriso malicioso enquanto apagava a luz do quarto.

Não é como se fosse ficar completamente escuro, no meu quarto tinha uma janela que iluminava o quarto com a luz do luar, deixando o ambiente bem sexy.

Chego mais perto dele e começo a tirar meu cinto, enquanto Neuvillete abria o zíper da minha calça, deixando minha ereção amostra, com apenas a cueca nos separando. Tiro completamente minha calça, ficando só com minhas meias, cueca e camisa.

Neuvillete começa a massagear meu membro por cima da cueca, que nesse estado já estava latejando de tanto tesão. Ele vai massageando até começar a lamber, dando pequenas mordidas por cima da cueca.

-Vai logo.-Digo, quase como uma súplica, cansado de ser torturado por ele.

-Não gosto de ir direto ao ponto, qual seria a graça se fosse assim?-Ele diz com um sorriso malicioso no rosto, dando pequenos beijinhos no meu pau enquanto olhava para os meus olhos.

Canso de esperar e tiro minha cueca, colocando minha mão sobre seu cabelo, acariciando seus fios macios. Enquanto eu faço carinho ele abocanha minha cabeça de baixo, dando pequenas lambidas e beijos nela. Seguro firme em seus cabelos, ele, já sabendo o que eu ia fazer, deixa o pescoço mole para eu comandar.

Subo e desço a cabeça dele, indo de forma lenta e prazerosa. Eu estava tão quente que meu suor escorria por todo meu abdômen, dando um efeito de reflexo muito lindo ao meu ver. Neuvillete continua de forma mais rápida, chupando ferozmente e usando sua mão para auxiliar onde ele não conseguia alcançar. Eu não sei o que ele estava sentindo naquele momento, mas eu estava com tanto tesão que eu poderia estar subindo pelas paredes do quarto.

-Ai, caralho.-Digo quando chego ao meu ápice, com ele sugando até a última gota.

-Feliz? Agora resolva o meu problema.-Diz ele, tirando a camisa, cinto, calça e cueca. Só de ver a beldade que o corpo dele era eu já fico duro de novo.

Vou até uma gaveta e pego lubrificante e camisinha.

-Deixa que eu te ajudo com isso.-Ele diz, passando lubrificante em meu pau enquanto me masturbava um pouco, depois pegou a camisinha e colocou em mim, me olhando da forma mais erótica possível.

Depois disso ele deita na cama e eu me ajoelho na cama, com meu pau perto da entrada dele, mas, antes disso, eu coloquei dois dedos para dar abertura.

Coloco as pernas dele nos meu ombros, me apoio melhor na cama e coloco só a cabeça, deixando ele se acostumar comigo lá dentro, sinto ele se mexer e começo a enfiar tudo, vou bem lento para ele ir se acostumando. Quando enfio tudo eu ouço ele gemer, gosto disso.

Conforme eu vou me movimentando mais rápido sinto as mãos dele nas minhas costas suadas, suas unhas estavam arranhando minhas costas, acho que para tentar não gemer.

-Não poupe os gemidos.-Digo olhando nos olhos dele, ele obedece e se solta mais pra mim.

Vou indo mais fundo até sentir meu quadril batendo contra o dele, vou fazendo indo mais rápido e mais fundo. No quarto só dava pra ouvir o barulho de nossos quadris batendo, nossas peles se chocando e, óbvio, nossos gemidos.

-Wriothesley, eu estou chegando lá.-Ele diz, entre gemidos.

-Segura mais um pouco.-Digo, sentindo que ia alcançar o meu bem rápido também.

Logo ele derrama tudo sobre seu abdômen, e, pouco tempo depois, eu derramo tudo na camisinha. Desmonto em cima dele e ficamos assim, juntos, nos aquecendo com o corpo um do outro, me deito ao lado dele e me preparo pra dormir, até que ouço ele cantarolando alguma coisa.

-Nana neném, que a Cuca vem pegar, papai foi...

-Você canta música de dormir pra si mesmo?-Pergunto, curioso.

-Sim.-Ele dá uma risada, particularmente muito gostosa de se ouvir.-Você conhece alguma?

-Sei lá, a "Dona Aranha" conta?-Pergunto.

-Canta pra mim?-Ele pergunta, manhoso, a voz dele fica fofa dessa forma.

-"A dona Aranha subiu pela parede, veio a chuva forte, e a derrubou. Já passou a chuva, o sol já vai surgindo, e a Dona Aranha continua a subir."- Conforme eu canto meu sono vai aumentando, olho pro lado e vejo Neuvillete dormindo.

Fico hipnotizado olhando pra ele, vendo como ele fica lindo dormindo, só espero que ele não confunda as coisas, não estou apaixonado por ele e nem vou ficar. Agora que eu já estou satisfeito irei pro próximo passo: Largar.

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