Capítulo XII..

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<¡𝗞ɑ𝘇𝗎𝘵օ𝔯ɑ Ⲣ૦𝚅 🕹

Apresentação de trabalho é 𝘶𝘮 𝘴𝘢𝘤𝘰! Se eu pudesse mandava toda aquela sala se foder, isso inclui o professor. Claro que existem alguns, repito, 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘯𝘴 seres humanos legais na minha sala, a lista se resume em Hanma e Yuzuha, basicamente.

Eu só queria ficar de boa por hoje.

Fui para o terraço e encontrei Chifuyu lá, de moletom e cara de sono como se costume, me aproximei e sentei ao seu lado.

-Bom dia, Chifuyu. - ele olhou pra mim rapidamente e sorriu fraco.

-Bom dia, Kazutora. - falou apoiando a cabeça em meu ombro.

-Tá ficando abusado hein. - falei rindo nasal, mas o abracei com um dos braços mesmo assim.

-Reclama não, eu sei que você não vive sem mim. - falou em tom divertido e se aconchegou em mim, como minhas pernas estavam esticadas ele se deu o direito de colocar seus joelhos em cima delas.

𝘔𝘢𝘪𝘴 𝘶𝘮 𝘱𝘰𝘶𝘤𝘰 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘭𝘦𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘢́ 𝘯𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘭𝘰, pensei, sorri fracamente com o pensamento mas logo me foquei na tela do celular, estava conversando com Mitsuya sobre umas coisinhas. Ele é uma ótima pessoa, eu acabei me afastando dele depois 𝘥𝘢𝘲𝘶𝘪𝘭𝘰, não só dele como de todo mundo.

Chifuyu acabou se tornando não só um bom amigo, mas também um tipo de encorajamento para me reaproximar das pessoas depois de algum tempo, incluindo Mikey e os meninos. Óbvio, não estamos próximos como antes, mas ainda assim é um bom começo, pelo menos eu acho...

Logo faltava pouco tempo para a aula então tive que acordar o loiro como de costume.

(...)

-Sério bestie, o fund dois tá pior que muita gente do médio. - Hanma fala cruzando os braços em cima da mesa e apoiando a cabeça sobre eles.

-Não tô' duvidando, essas crianças de hoje estão muito evoluídas, na idade deles eu tava comendo areia. - falei anotando a fórmula que a professora de física estava colocando na lousa.

-Pois é cara! Eu acho muita loucura desse povo.

-Mas é só isso que você tem a dizer? Nenhuma história específica? - perguntei ainda anotando a matéria, vez ou outra olhando para Hanma que parecia estar decidindo 𝘲𝘶𝘢𝘭 𝘥𝘢𝘴 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢𝘴 contar.

-Olha, tem uma menina do sétimo ano, olha a prezepada menino. - ele fez uma mini pausa dramática - ela namora um carinha do oitavo B, ela é do sétimo D, mas, sabe o Naoto do sexto A?

-Aquele moleque todo certinho que por algum motivo é um imã de pessoas... profanas, para não dizer outra coisa. - ele confirmou - sei sim.

-Ele foi a vítima da vez.

-Para de enrolar e fala logo! - falei assim que terminei de copiar a matéria do quadro, me virando para ele.

-Pois é, Shuji, logo acaba a minha aula e eu não quero sair daqui curiosa. - a professora afirmou sentando-se em sua mesa como quem não quer nada, é óbvio que ela estava escutando, ela é quase tão fofoqueira quanto nós.

-Tá bom, já que insiste. - ele fala com um sorrisinho, levantando a cabeça - o namorado dela já tem um chifre que eu nem sei como ele passa na porta, mas ela queria aumentar os chifrinhos dele.

-Já sei até como isso vai terminar. - falei com um sorrisinho de lado.

-Ela foi atrás do Naoto, a bixa tava decidida a ficar com ele. - falou e se aproximou de mim - dizem as más línguas que ela vive tentando se esfregar no Naoto, eu imagino se a irmã dele descobre isso.

♤!¿Sob Notas e Poemas...?¡♤ • KazuFuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora