Max
Desde que eu cheguei aqui apesar da Sn estar sempre ao meu lado, ela não disse uma palavra desde que eu cheguei, a Sn não deixou de estar ao lado da mãe dela por nenhum segundo quer
-você devia comer algo Sn
-eu não quero - ela diz enquanto passa seus dedos delicadamente pela mão da mulher a sua frente
-qualquer coisa Sn
-eu não quero mesmo Max - mesmo ela dizendo isso eu resolvo fazer um sanduíche de pasta de amendoim para ela
-por favor come um pouco, você não comeu direito desde ontem - ela pega o sanduíche e come
Depois de algumas horas nos vamos para o cemitério, apesar de estar visivelmente triste aparentemente ela se recusava a chorar, mas quando a enterraram apesar de sua feição continuar a mesma, lágrimas escorrem pelo seu rosto sem parar
-filha nós precisamos ir - o pai dela diz se aproximando quando tudo acabou
-eu a deixo em casa depois Sr Hopper
-obrigada Max - quando todos saem eu levo minha mão a sua cintura e a mantenho perto, depois de alguns segundos ela afunda seu rosto em meu ombro e chora assim como ela chorou no hospital
-vai ficar tudo bem marrentinha - ela afasta o rosto do meu e eu levo minhas mãos para o seu rosto, ela está com o rosto vermelho e os olhos inchados
-não vai Max - ela parece tão cansada - eu nunca mais vou ter a minha mãe, eu perdi a pessoa mais importante do mundo pra mim
-marrentinha... - eu me aproximo do seu rosto e a beijo - vamos passar numa lanchonete antes deu te levar pra casa - ela nega - por favor, come alguma coisa eu posso te levar naquela lanchonete que você gosta... pode ser? - ela acena - então vamos - eu seguro sua mão e nós fomos para o carro, ela ficou calada o tempo todo, quando chegamos ela foi direito a uma cadeira na canto da lanchonete
-já sabem oque vão querer? - a garçonete diz quando se aproximando nos
-dois do número 4 - ela anota, sorri gentilmente e sai, eu seguro a mão da Sn ela olha para as nossas mãos e volta a olhar para a rua pelo vidro da lanchonete
-eu não quero voltar pra casa ruivinha - a voz dela faz meu coração doer
-quer passar a noite lá em casa? Eu aviso seu pai - ela acena, nós ficamos sentadas e eu tento conforta-la o máximo até que nossa comida chega
-eu não vou comer tudo isso ruivinha
-tenta comer o máximo que conseguir
Nós ficamos um bom tempo lá e demorou mas ela comeu quase tudo, só deixou algumas batatas
-me desculpa por tudo isso - ela diz depois de muito silêncio no caminho pra casa
-não tem oque se desculpar marrentinha - e ela fica em silêncio de novo
-obrigada por me deixar ficar aqui
-relaxa, os meus pais estão em Nova York, foram visitar meu tio - eu digo tirando meu casaco e colocando na minha cama
-menos gente que eu incomode - ela diz muito baixo, acho que nem para eu escutasse
-acho que se você tomar um banho vai fazer você relaxar - ela suspira - vou preparar a banheira pra você tá bem - ela acena
-você... pode tomar banho comigo?
-claro - eu entro no banheiro e ligo a banheira e coloco uma bomba de espuma depois de alguns minutos eu chamo a Sn
