Osamu Dazai, um cupido entediado com seu trabalho, acabou de cometer o maior erro da sua vida: durante uma confusão com seu parceiro de trabalho Chuuya Nakahara, o moreno disparou uma flecha por acidente, atingindo Akutagawa no coração. O problema é...
Notas da autora: Sabe aquela história de que toda mãe tem um filho favorito? É verdade. Essa fanfic é o meu filho favorito (pelo menos até agora!). Essa é a minha primeira fic com mais de um capítulo, mal posso esperar para postar os demais! Eu calculo que sejam 10 ou 11 capítulos ao todo, mas essa quantidade pode mudar. Fiquem tranquilos, a história já está planejada e tem um final! Espero que você se divirta tanto quanto eu me diverti enquanto criava essa fic! Te desejo uma boa leitura, e tome cuidado com as flechas de cupidos desastrados: você nunca sabe quando uma vai te atingir!
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Existiam apenas três regras que os cupidos precisavam seguir e Osamu Dazai conseguiu quebrar todas elas em um único dia.
Tudo porque estava com tédio.
— Chuuya, você sabia que os pássaros cagam quando estão assustados? — Dazai perguntou distraidamente enquanto espreguiçava as pernas. Eles estavam no topo de um prédio comercial no centro de Yokohama, a centenas de metros do solo, mas mesmo assim o rapaz de cabelo castanho as balançava para fora.
A boca de Chuuya se contorceu de nojo.
— Eca. Que porra de informação é essa? — Chuuya se virou para Dazai, os dois sentados na beirada do prédio. Se eles não tivessem asas, um movimento errado seria fatal. — Aliás, não era você que deveria estar monitorando nosso alvo?
Dazai bufou e jogou a cabeça para trás dramaticamente.
— ARGH. Eu estou entediado. Esse emprego é um saco.
— Peça demissão, então. Seria um favor para nós dois. — Chuuya pegou um binóculos e observou o alvo: uma professora e um comediante de stand-up conversando em uma cafeteria. O cupido fez uma careta ao ver a cena. — Ela está odiando o encontro, e com razão. As piadas dele são péssimas. Vai ser um trabalho difícil, até porque estamos com poucas flechas.
Chuuya se virou para Dazai, que o encarava com os olhos arregalados.
— O que foi?
— Eu tive uma ideia do que fazer para passar o tédio. — Dazai pegou seu arco e uma flecha. — Vou te provar que os pássaros realmente fazem cocô quando estão com medo. — Ele apontou a arma para o céu. — Só preciso que um voe em cima de você.
— Você tá maluco!? — gritou Chuuya. — Porra! Não é hora de desperdiçar flechas! — Ele empurrou do edifício um Dazai risonho, que caiu mas logo voltou, as asas brancas batendo suavemente. — Sua mira já não é tão boa quanto a minha, então se a gente gastar todas as flechas estamos fudidos!
Dazai parou de rir e ficou sério. Ele arqueou uma sobrancelha.
— O que quis dizer com isso?
Chuuya revirou os olhos.
— Nem vem. Eu tenho um recorde melhor que o seu em atirar.
