Osamu Dazai, um cupido entediado com seu trabalho, acabou de cometer o maior erro da sua vida: durante uma confusão com seu parceiro de trabalho Chuuya Nakahara, o moreno disparou uma flecha por acidente, atingindo Akutagawa no coração. O problema é...
Como é bom te ver de novo por aqui! Trago uma boa notícia: lembra que eu disse antes que a fic deveria ter por volta de uns 5 ou 6 capítulos? Pois é, refiz meu planejamento e agora ela deve ter em torno de 13! E, pelos meus cálculos, o capítulo 10 vai ser daqueles feitos pra chorar 👀 Mas fiquem tranquilos: o próprio título da história já diz como ela vai terminar 😅 as desgraças eu estou guardando para Last Mistake, minha nova fic dos soukoku aos 17 anos kkkkk A letra da música desse capítulo parece até que foi escrita pelo Akutagawa! Dê uma olhadinha depois se puder! 🥰 Te desejo uma boa leitura!!
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Existe um paradoxo sobre as flores que ninguém fala sobre.
Flores podem ser baratas. Claro, não estou falando de buquês caros comprados em floriculturas de luxo, e sim das flores que você mesmo pega em um parque. Elas são de graça e o único esforço que você tem é se agachar para escolher quais têm as pétalas mais bonitas.
Por outro lado, elas ainda assim podem ser caras. Bem caras. O custo de ser visto andando pela cidade segurando um buquê pode ser alto demais para a reputação. Especialmente se estamos falando de um assassino da Máfia do Porto.
Era nisso que Akutagawa pensava enquanto caminhava em direção ao parque da cidade. As margaridas faziam ele querer espirrar. Os espinhos das rosas machucavam seus dedos. O girassol chamava mais ainda a atenção de quem passava ao seu lado.
— Essa foi a pior ideia. Não posso ser visto carregando isto — resmungou, desejando poder se esconder atrás das plantas.
Dazai andava ao seu lado, com as mãos atrás da cabeça e um sorriso tranquilo no rosto. O sol da manhã corava suas bochechas.
— Relaxa. É comum as pessoas andarem com flores. Muita gente leva para a própria casa, hospitais ou até mesmo cemitérios.
— Eu sei. Mas não pessoas como eu. — Akutagawa espirrou. — Eu sou um mafioso de respeito, não posso ser visto carregando uma coisa tão colorida, ainda mais... — ele espirrou de novo.
Dazai soltou uma risada e deixou o corpo levitar um pouco batendo as asas.
— Olha, eu até poderia acreditar que você se arrependeu de pedir minha ajuda se não tivesse passado duas horas apenas escolhendo quais as flores mais perfeitas.
Akutagawa soltou um palavrão baixinho. O cupido estava certo. Há algumas horas, assim que o Sol nasceu, o garoto acordou Dazai e eles foram até uma floricultura perto da rodoviária. Os dois só saíram de lá quando o dono praticamente os expulsou, depois de Akutagawa olhar meticulosamente cada uma das flores disponíveis.
— Eu sou perfeccionista. Se vou fazer uma palhaçada dessas, melhor que seja bem feito. — Akutagawa baixou os olhos para o buquê que segurava. Estava bonito. Não muito exagerado, mas também nada simples.
