Osamu Dazai, um cupido entediado com seu trabalho, acabou de cometer o maior erro da sua vida: durante uma confusão com seu parceiro de trabalho Chuuya Nakahara, o moreno disparou uma flecha por acidente, atingindo Akutagawa no coração. O problema é...
Olá, queridos leitores! Como vocês estão? Gente, eu acho que esse capítulo e o seguinte foram os meus favoritos para escrever até agora KKKK juro, me diverti demais com as cenas. Inclusive, surpresa! O capítulo seguinte também já está pronto, então já já eu o posto aqui e no Spirit IHUUUL! Muito obrigada por acompanharem minhas fanfics, o apoio e o carinho de vocês têm sido muito importantes para mim! Como sempre, te desejo uma excelente leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Antes de abrir a porta para Gin, Ryunosuke Akutagawa encarou o próprio reflexo no espelho e respirou fundo. Era nítido que ele estava se arrumando para um encontro: o terno novo, a gravata vermelha perfeitamente amarrada em seu pescoço e o inconfundível cheiro de perfume caro, tudo isso denunciava que ele não estava indo para uma ocasião qualquer.
Ele sabia que Gin perguntaria com quem ele iria se encontrar, assim como também sabia que não teria coragem de responder. Como que ele, um mafioso assassino com poucas (para não dizer nenhuma) habilidades sociais, teria se apaixonado pelo garoto mais doce e gentil que já pisou na Terra!?
Porém, mesmo assim... Gin merecia saber. Afinal, ela não era apenas sua irmã, mas também sua melhor amiga.
Com certeza ela iria entender.
Então, Akutagawa respirou fundo, já se preparando para as perguntas que viriam a seguir, reuniu toda a sua coragem que tinha e girou a maçaneta da porta, dando de cara com a irmã mais nova.
Gin estava com mão levantada para bater na porta novamente. Ela arregalou os olhos e a abaixou.
— Uau, está bonito — Gin elogiou, o analisando de cima a baixo. Ela apontou para a gravata e sorriu. — Eu sabia que essa gravata ficaria boa em você.
Akutagawa sorriu também. Ele abriu mais a porta e sinalizou com a mão que Gin entrasse no quarto.
— Obrigado pelo presente. Ela realmente combinou.
— Imagina. — A garota se sentou na beirada da cama dele com delicadeza para não amassar a colcha. — Se você quiser, posso comprar de outras cores também.
Akutagawa esperou que ela fosse falar mais alguma coisa, mas Gin ficou quieta o encarando. Ele franziu a testa e inclinou a cabeça para o lado.
— Não vai perguntar para onde eu estou indo?
A irmã mais nova deu de ombros.
— Não é da minha conta. Se quiser me contar sou toda ouvidos, mas se não quiser está tudo bem também. — Ela tirou com cuidado um fio solto da colcha dele e deu um sorriso gentil. — Já fico feliz só de saber que você está animado com alguma coisa.
Akutagawa sentiu um alívio inexplicável em todo o seu corpo quando ouviu aquilo. Ele queria abraçar Gin com força, levantá-la da cama e girar seu corpo pequeno pelo quarto como quando eram mais novos, mas se controlou. Eles não eram mais crianças.
