Osamu Dazai, um cupido entediado com seu trabalho, acabou de cometer o maior erro da sua vida: durante uma confusão com seu parceiro de trabalho Chuuya Nakahara, o moreno disparou uma flecha por acidente, atingindo Akutagawa no coração. O problema é...
E finalmente vamos descobrir o que aconteceu com Akutagawa após ter sido flechado! 👀 eita, pelo jeito as coisas não estão nada fáceis para ele...
Queria agradecer a todos os comentários lindos que vocês têm deixado aqui no TikTok e no Twitter, não só sobre essa fanfic mas sobre as outras também! Muito obrigada mesmo, vocês são demais! Para comemorar, esse capítulo está um pouco maior que os outros! 🎉 a música que eu indico que você escute é Nobody, da Mitski, principalmente pela letra! Te desejo uma boa leitura e cuidado quando abrir suas janelas... Você já sabe o resto.
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Ryunosuke Akutagawa estava tão nervoso que arrombou a porta da própria casa sem nem perceber.
Na verdade, ele nem ao menos sabia como conseguiu chegar em casa: ele saiu tão rápido da briga com Atsushi que foi praticamente um milagre não ter sido atropelado por um caminhão.
Ele precisava se afastar do menino tigre. Desesperadamente.
Por isso, nem se lembrou da existência de chaves e fechaduras, e apenas deu um forte chute na porta de entrada, a destruindo em centenas de pedacinhos.
Mas assim que ele entrou em casa, uma faca passou voando a centímetros de seu rosto.
O que ele não sabia é que Gin, sua irmã mais nova, já tinha chegado do trabalho e estava terminando de tirar um bolo do forno.
Ela agora estava parada em frente à entrada, segurando outras duas facas entre os dedos, com os olhos arregalados.
— Meu Deus, Ryu! Eu podia ter te machucado.
O susto fez com que Akutagawa tivesse um acesso de tosse e precisasse se apoiar na parede. Ele estava praticamente sem ar.
— Não, não poderia.
Spoiler: ela poderia sim e ele sabia disso. Ryunosuke tinha plena consciência de que Gin era muito mais forte e ágil do que aparentava.
— Por que entrou sem usar a chave? — Gin se aproximou, examinando os fragmentos de madeira espalhados pelo chão e o estado ofegante do irmão. — Está tudo bem?
— Eu estava sendo seguido. — Akutagawa mentiu enquanto começava a subir as escadas que levavam até o andar dos quartos, torcendo para que sua maré de azar acabasse por ali. — Preciso ir agora.
— É mesmo? — Gin murmurou. — Uau. Que incomum.
— Como assim? — perguntou Akutagawa, parando no meio da escada.
— Pelo jeito era alguém forte para que você decidisse fugir ao invés de lutar — respondeu Gin, se afastando em direção à cozinha. — Era o menino tigre da Agência? Ouvi dizer que a habilidade dele é impressionante. — Gin o ofereceu um prato com uma fatia de bolo. — Quer? Acabei de fazer.
