Temos muito o que conversar

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                 Christopher

Dul olhava a Lia de uma forma maravilhosa e por um momento me imaginei ter uma família com ela e como seria maravilhoso, Dul não seria um mãezona até porque ela já é, o cuidado que ela tem com Maria é incrível.

Dulce:

Percebi que Urcker estava calado e pensativo e então tentei puxar um assunto.

Dulce: Não vai falar nada?

Urcker: Isso é saudade da minha voz?

Dei uma risada e olhei para ele.

Dulce: Talvez seja, isso seria um problema?

Ele olhava firme para mim, eu não desviaria o olhar.

Urcker: Fico feliz em saber que sente saudade de mim, inclusive você está linda.

Ele disse sussurrando "você está linda" e aquilo me arrepiou inteira.

Dulce: Obrigada, você está um gato.

Christopher:

Escutar aquele elogio da Dul me fez arrepiar, automaticamente fazendo com que meu membro começasse a sentir algo.

Urcker: Você gostou? Tento me arrumar o máximo possível pra você.

Dul nesse momento acaba de cruzar suas pernas o que deixa mas ainda a mostra suas pernas, meu membro parecia que ia pular fora da calça e então comecei a pensar em outras coisas e evitava olha para suas pernas, algo que foi impossível.

Dulce: Estou com esse mérito todo?

Ela deu uma risada e eu rir também, amavas quando estávamos nessa energia.

Dulce:

Ver o Urcker sem jeito com algumas coisas que eu falava com ele, e comigo cruzando minhas pernas me fazia lembrar os velhos tempos e eu particularmente amo. Conversar com ele assim, não significava que teríamos algo até porque estamos apenas brincando um com o outro, bom, eu acho.

Urcker: Cadê Paco? Porque ele não veio te acompanhar?

Dulce: Ele teve uma reunião, não dava para ele cancelar.

Urcker: Nossa, ele é uma pessoa bastante ocupada, tá sempre em reuniões.

Dulce: Ele é sim mas não vou negar que isso está me incomodando bastante, pois ele nunca me acompanha em nada.

Urcker: Entendo, mas não se sente mas livre sem a presença dele? Acha que ele não se incomodaria com você aqui comigo se ele estivesse aqui?

Dulce: Provavelmente se incomodaria sim. Mas ele é meu marido, a presença dele aqui seria essencial.

Urcker: Entendo, não tem ele mas tem eu.

Ele falou praticamente no meu ouvido fazendo com que meu coração errasse até as batidas.

Olhei para ele e rir.

Dulce: É, você serve.

Nós dois rimos.

Christopher:

A conversa com Dul estava bastante agradável e uma vez ou outra soltávamos umas piadinhas. Olhávamos a Lia que continuava a dormir tranquilamente, só chorava quando seu bico saia da boquinha íamos lá e colocava.

Tudo estava agradável, até que Samanta chegou e pela a cara o que estava vendo não agradava muito ela. Dul se afastou um pouco para o lado até porque estávamos muito próximos e riamos com força, e então Samanta deve ter entendido tudo errado. Me levantei e cumprimentei ela com um selinho, e ela fez o mesmo porém sua cara fechada não desfez.

Dul cumprimentou ela e ela fez o mesmo porém totalmente forçada, eu não gostei e rapidamente arrumei um jeito de irmos embora. Dul já nem estava sentada perto de nós, levantou e saiu com Lia que começou um choro. Esperei apenas o pessoal sair da pista de dança e assim que eles foi saindo eu fui comunicando que teríamos que ir embora.

Maitê: Cadê Lia?

Urcker: Dul saiu um pouco com ela, ela estava começando a chora.

Maitê: Eu até iria atras da Dul mas tô cansada e eu confio a Lia totalmente nela, vou esperar ela voltar.

Anahi: Verdade amiga, Dul também é mãe e sabe o que fazer.

Velasco: Andres vamos pegar umas bebidas então.

Os dois foram pegar as bebidas e eu estava esperando o Chris chegar, ele parou para conversar com uns pessoal dele. Assim que ele chegasse eu ia me despedir deles.

Levantei e fui ao banheiro, estava apertado. Fui no banheiro da área da piscina, era o mas perto e era o que todos estavam usando. Usei o banheiro e na saída dele percebo Dul sentada em uma daquelas cadeiras que fica em beirada de piscina, então caminhei até lá.

Urcker: Lia já dormiu de volta?

Dulce: Ainda não, mas veja como já está calma.

Me sentei para ver e ela estava calma e olhava para Dul que conversava com ela.

Urcker: Você leva jeito, deve ser uma mãe incrível. Que me dera eu.

Quando vi já tinha soltado, me arrependi até porque não sei como ela reagiria.

Dulce: Quem me dera o que? Não entendi

Ela tinha olhos confusos mas ela não tirou seu olhos nem um minuto de mim. Procurava resposta.

Urcker: Quem me dera se você tivesse tido um filho meu, quem me dera poder compartilhar isso com você.

Dulce: Urcker, não fala assim.

Urcker: Porque não? Estou falando o que eu sinto, o que eu penso.

Dulce: Eu sei que esta falando o que sente, eu te conheço e por isso não fala desse jeito, sabe muito que isso mexe comigo.

Urcker: Eu mexo com você ou são só as palavras que eu falo?

Dulce: Os dois Urcker, tenho sentimentos por você que nem mesmo sinto por Paco.

Ela ter falado aquilo me fez lembrar de nós e uma chama se ascender dentro de mim, sem que percebesse já estava com as mãos no seu rosto.

Urcker: Eu também sinto por você o que nunca sentir por outra garota.

A gente se encarou por um tempinho, eu olhava seus olhos e ao mesmo tempo sua boca e desejava muito sentir o gosto de seus lábios novamente, fechei meus olhos e nós beijamos. Um beijo quente e apaixonado, pedi passagem e ela cedeu, minha língua invadiu sua boca percorrendo ela inteira e antes que nosso beijo se intensificasse escutei Samanta me chamando.

Dulce: Acho melhor você ir, a Samanta está chamando você.

Urcker: Tudo bem, a gente conversa depois.

Ficamos ofegante e por um tempinho nós encaramos como se nossos olhos pudesse falar um com o outro e se eu pude entender bem a gente tem muito o que conversar.

Não se apagou o amor. Onde histórias criam vida. Descubra agora