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Jinbe e Yamato estavam reclamando do sol que ardia em suas peles. Estavam ficando completamente queimados; E se amaldiçoando por terem aceitado as súplicas de Law — que bastou pedir uma vez — para que ajudassem-o com os preparativos.

- De verdade, por que eu concordei com isso?

Yamato limpava o suor em sua testa com as costas das mãos. Gostava de passar esse tempo com seu namorado, Jinbe, mas adoraria que estivessem fazendo algo diferente de fritar no sol.

- Me perguntei a mesma coisa.

- Vocês poderiam ter recusado - Law se intrometeu, recebendo um olhar de espanto de Yamato. - Estou do seu lado, é claro que estou ouvindo.

- Você devia nos agradecer! - Yamato fez um bico recebendo um olhar de reprovação do namorado. Jinbe apoiava a educação acima de tudo.

- Eu já fiz isso! - Defendeu-se. - Mas se quiserem um reembolso, posso comprar um sorvete para vocês.

Os olhos cansados dos dois se iluminaram. Só de pensar na sensação gelada de um sorvete fez o corpo de Yamato se arrepiar.

- Dois de baunilha - O mesmo disse com um sorriso no rosto, mas se virou abruptamente para Jinbe em busca de confirmação. O namorado assentiu com a cabeça, e então prosseguiu: - Uma com calda de chocolate.

- Você que manda.

Law se levantou enquanto dava tapinhas nas próprias roupas, tentando tirar a areia que parecia se contorcer para não sair. Teria de tomar um belo banho.

Quando voltou com os sorvetes em mãos, se deparou com uma cena não muito agradável.

Yamato estava xingando uma mulher, de provavelmente uns 40 anos, que aparentemente havia sido homofóbica consigo. Law tentou intermediar a discussão para que não ocorresse nada grave, mas só se agravou mais.

- Eu devia chamar a polícia! - A mulher tinha um semblante de nojo. - Isso é nojento!

- Ela não disse isso, né!?

Yamato partiu para cima da mulher. A moça recebeu um belo tapa em seu rosto, que deixou uma marca. Ela fez um som estranho, algo indignado misturado com dor.

- Por favor, se afaste da gente - Jinbe pediu com um semblante sério. - Não deixe as coisas piores do que estão.

A mulher — ainda revoltada — se virou e foi embora, deixando três jovens inquietos para trás.

- Espero que ela realmente não chame a polícia.

Law disse assim que a mulher saiu.

- Espero que ela morra no inferno - Yamato pegou mais pesado. - Tomara que caia de uma ponte.

- Chega de pensar em coisas ruins - Jinbe  abraçou a namorada. - Vamos apenas continuar com os preparativos. Nada com o quê se preocupar.

O maior sabia que o de cabelos platinados tinha crises constantes e aleatórias de raiva, então tentava mantê-lo calmo para que não fizesse mal a si mesmo.

- Não acredito que fizeram isso - Law estava incrédulo com o acontecimento. - Justo hoje... Era para ser um dia especial.

- Especial? - Indagou. - Por quê?

- Eu vou...



—'''

- Sério, não é nada demais.

Em casa, Luffy insistia que estava bem para seus irmãos.

- Se algo acontecer, quero que nos ligue imediatamente! - Sabo dizia do outro lado da chamada.

•Cigarros na Lua• |Lawlu|Onde histórias criam vida. Descubra agora