XVI | Antagonismo

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"Com o gosto do seu venenoestou no paraíso,estou viciada em vocêvocê não sabe que é tóxica?"(toxic cover)

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"Com o gosto do seu veneno
estou no paraíso,
estou viciada em você
você não sabe que é tóxica?"
(toxic cover)

DENTRO DA SALA ESCURA E SILENCIOSA, encontrava-me amarrada em uma cadeira de metal, os meus braços agarrados no metal da cadeira, de vez em quando lançando-me arrepios na espinha pelo gélido. As amarras apertavam meus pulsos, cortando a circulação.

O ar estava impregnado com a sensação claustrofóbica, enquanto a escuridão se tornava palpável. A única fonte de luz era um feixe fraco que escapava de uma fresta na porta, lançando sombras distorcidas pelas paredes.

Percebi os sons sutis ao meu redor: O estalar de ratos correndo pelos cantos, o zumbido constante de uma lâmpada antiga e o próprio eco da minha própria respiração, amplificado pela tensão do momento.

Meus olhos, adaptando-se gradualmente à escuridão, começavam a discernir contornos vagos na sala. Paredes desconhecidas, sujas e úmidas, formavam um cativeiro nojento.

Pelo jeito, Morgana decidiu que eu passaria dias no inferno para finalmente morrer.

E bem, eu não estava nem aí. Espero mesmo que ela me mate, assim todos saberão de uma vez por todas quem é a majestade de Drakória, não é?

Um barulho estridente de solas de sapatos pesados logo foi se tornando mais alto à medida que as frechas de luz se distorciam e dançavam. 

O som metálico de fechaduras se abrindo começou a ecoar pela sala. Cada clique reverberava e escapava para dentro, conforme o barulho nítido e penetrante cortava o ambiente com uma nota de suspense.

Conforme mais fechaduras se rendiam, o som se multiplicava, criando uma sinfonia de mecanismos cedendo à pressão. O ruído se tornava um ritmo, um batimento cardíaco crescente que ecoava a intensidade do momento, ansioso para ver o rosto das inúmeras pessoas que estavam do outro lado da porta.

Adelina | ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora