Capítulo 3

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Prontos? — Hinata perguntou em um tom alto para que todos que estavam na igreja a escutasse.

SIM! — Todos responderam em uníssono, alto e em bom tom.

Ela estava de costas para os convidados, o que fazia com que o escolhido para se casar ao pegar o buquê fosse por pura sorte.

Vou jogar. — Avisou. — Um, dois... — Iniciou a contagem se preparando para jogar o buquê que estava em suas mãos. Fez um intervalo um pouco prologado para, em seguida, gritar o último número. — TRÊS! — Foi ouvido a voz da ruiva saindo em um tom alto, sendo considerado um grito. Junto com a fala, jogou o mais forte que pôde as flores para trás.

Por estar um pouco perto do amontoado de pessoas, que estavam super esperançosas de o objeto a ser jogado caísse nelas. Com Hinata quase se misturando com os convidos, as flores foram jogadas um pouco longe.

O local de queda do buquê foi inesperado, ninguém poderia imaginar que cairia nele, naquela pessoa em específico. Hinata se virou tentando ver em quem havia caído.

E então? Quem foi? — Perguntou para qualquer pessoa que pudesse a escutar no meio da multidão.

As flores jogadas tinham caído em seu colo, no colo do único garoto que estava sentado no banco, e aquilo realmente o deixou surpreso.

Parabéns Mikey-kun! Parece que você será o próximo a se casar! — Takemichi parabenizou o amigo.

Hum? — Olhou em direção às flores em seu colo com o olhar ainda mais triste. Franziu os olhos se segurando ainda mais para não desabar ali mesmo. Soltou um suspiro tentando ignorar tudo aquilo. E o aperto que sentia em seu coração.

Por um momento o Sano encarou as flores em seu colo. — "Por que tinha que cair logo em mim? Tinha tanta gente nessa igreja, e também, ela é bem grande. Por que logo aqui?" — Ele estava tentando se segurar para não se despedaçar ali mesmo com a possibilidade de duas coisas acontecerem:

• Por pura raiva e ódio da Hinata, pegar aquele maldito buquê que havia caído em si, e o jogar longe dali ou o despedaçar ali mesmo sem se importar com mais nada, nem se haveria pessoas o olhando e o que iriam acha do ato do garoto;

• Por um ato involuntário, acabar chorando ali mesmo. Mas como mencionado antes, para si quem chorava era fraco, então se segurava ao máximo para não fazer isso.

Então, sem cometer nenhuma das duas possibilidades, chamou a atenção da noiva.

Dá pra jogar de novo? Até porque eu não estou envolvido com ninguém. E não faria sentido, afinal com quem eu me casaria? Se levantou do banco indo em direção a Hinata entregando o buquê em suas mãos e voltou ao lugar que estava sentado há alguns segundos atrás. Mas antes de sair a ouviu soltar um longo suspiro.

Ok, ok... Tudo bem. Vamos fazer isto de novo. — Ela se virou de costas para os convidados novamente. Os outros que estavam já se afastando, voltaram a posição de antes. — Um, dois... — Fez a contagem novamente. — TRÊS! — O buquê foi jogado.

Dessa vez a garota que antes tinha o buquê em mãos mais uma vez, estava mais distante das pessoas para que não acontecesse das flores caírem tão longe e assim de novo serem pegas pela mesma pessoa de antes.

Se bem que aquilo não foi algo proposital, então não tinha como acontecer de novo, certo? Ou não?

Realmente eram certas as palavras ditas anteriormente, dessa vez a pessoa a ter o buquê em mãos foi a irmã do garoto que havia sido acertado como um alvo.

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⏰ Última atualização: Dec 10, 2023 ⏰

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𝘞𝘩𝘺 𝘯𝘰𝘵 𝘮𝘦? [Mitake]Onde histórias criam vida. Descubra agora